Os Estados Unidos estão à beira de uma paralisia orçamental, uma situação que pode ocorrer nas próximas horas, pela primeira vez em seis anos. Com a meia-noite de terça para quarta a aproximar-se, o país poderá entrar em shutdown, caso não seja aprovado um texto orçamental, mesmo que temporário. Esta situação levará ao encerramento da maioria dos serviços federais, resultando em centenas de milhares de funcionários públicos a enfrentar um desemprego técnico, sem receber salário.
Na manhã de terça-feira, Donald Trump intensificou a tensão ao afirmar que poderia aproveitar a situação para despedir “muitos” funcionários. O último shutdown, que ocorreu entre o final de dezembro de 2018 e o final de janeiro de 2019, durante o primeiro mandato de Trump, durou 35 dias e teve um impacto significativo na economia. Na altura, a Comissão Orçamental do Congresso estimou que a economia norte-americana perdeu cerca de 11 mil milhões de dólares devido a esta paralisia orçamental.
Além disso, a seguradora Nationwide alertou que cada semana de shutdown pode reduzir o crescimento do produto interno bruto dos EUA em 0,2 pontos percentuais. Este cenário levanta preocupações sobre a saúde económica do país, especialmente num momento em que a recuperação económica é uma prioridade.
Os líderes políticos estão a trocar acusações sobre a responsabilidade pela crise orçamental, mas o tempo está a esgotar-se. Sem um acordo, os efeitos da paralisia orçamental poderão ser sentidos em diversas áreas, desde serviços públicos até na confiança dos investidores.
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paralisia orçamental paralisia orçamental Nota: análise relacionada com paralisia orçamental.
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Fonte: ECO
