Liberais defendem despedimentos na Função Pública para eficiência

A presidente da Iniciativa Liberal (IL), Mariana Leitão, defende a necessidade de coragem para proceder a despedimentos na Função Pública, caso se verifique que existem funcionários em excesso. Em entrevista ao ECO, Leitão critica o Governo por não ter um diagnóstico claro sobre as necessidades de recursos humanos no Estado.

Nos últimos dez anos, o número de funcionários públicos aumentou em mais de 100 mil, com um acréscimo de 13 a 14 mil desde que Luís Montenegro assumiu a presidência do Governo. Mariana Leitão questiona a lógica por trás dessas contratações, uma vez que não há informações claras sobre as necessidades reais que justificam o aumento do número de funcionários.

A líder dos liberais salienta que o Estado Social está esgotado e defende a implementação de novos instrumentos que incentivem a poupança para a reforma. Para ela, os benefícios fiscais existentes são excessivos e deveriam ser alargados a todos os cidadãos. “Se o Estado conseguiu baixar impostos para alguns, porque não para outros?”, questiona.

Mariana Leitão enfatiza a importância de valorizar os bons funcionários públicos e de garantir que as contratações sejam feitas com base em necessidades reais. No entanto, ela admite que existem muitos aspectos da Administração Pública que não compreende e que o Governo não consegue explicar. A discrepância entre o número de professores registados e o número de salários pagos é um exemplo que a preocupa.

A presidente da IL critica a falta de ação do Governo, que, segundo ela, evita abordar o tema dos despedimentos na Função Pública devido a custos políticos. “Não podemos ter um ímpeto reformista e, ao mesmo tempo, fugir de questões cruciais”, afirma. Para Mariana Leitão, é fundamental que o Governo faça uma avaliação séria da Administração Pública e que tome medidas adequadas, caso se verifique que existem funcionários a mais.

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A Iniciativa Liberal acredita que a reforma do Estado deve começar por um diagnóstico detalhado da situação atual. Se a análise indicar que existem recursos em excesso ou mal alocados, é preciso ter coragem para agir. “O Estado não pode ser uma entidade que serve apenas para dar emprego às pessoas”, conclui.

A proposta da IL para aumentar a dedução do valor investido em Planos de Poupança Reforma (PPR) visa promover a poupança, uma questão que Mariana Leitão considera fundamental. Com o modelo de Estado Social esgotado, a líder dos liberais defende que é urgente encontrar alternativas que garantam uma reforma digna para as gerações futuras.

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Fonte: ECO

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