As eleições autárquicas de 2023 vão ser marcadas por um número recorde de candidaturas independentes. No próximo dia 12 de outubro, 1.105 listas de movimentos independentes estarão a concurso, um aumento de 70 candidaturas em comparação com as 1.035 registadas em 2021. Este fenómeno reflete uma crescente mobilização de cidadãos que optam por se apresentar fora dos partidos tradicionais.
Segundo informações do Jornal de Notícias, das 1.105 listas, 100 são para executivos municipais, um aumento em relação às 93 candidaturas do último ciclo eleitoral. Este ano, os independentes vão concorrer em 89 concelhos, o que aumenta as suas chances de conquistar autarquias de maior dimensão. A possibilidade de se juntarem ao partido Nós, Cidadãos! tem sido uma estratégia que lhes permite formar coligações e evitar a burocracia da recolha de assinaturas.
A campanha oficial para estas eleições começa esta terça-feira, envolvendo 817 grupos de cidadãos e forças políticas. Entre os partidos, o Chega destaca-se com candidaturas a 307 das 308 câmaras municipais, seguido pela CDU com 299, o PS com 298 e o PSD com 293. Esta diversidade de candidaturas pode alterar o panorama político nas autarquias, especialmente com o aumento da participação de independentes.
De acordo com a Administração Eleitoral, até 15 de junho, estavam inscritos 9.285.175 eleitores, que terão a responsabilidade de eleger os órgãos dirigentes de 308 câmaras municipais, 308 assembleias municipais e 3.221 assembleias de freguesia. O aumento de independentes autárquicas poderá trazer novas dinâmicas e uma maior representatividade nas decisões locais.
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Fonte: ECO