O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, expressou a sua indignação ao afirmar que seria um insulto para o país não receber o prémio Nobel da Paz. Esta declaração foi feita durante um discurso a centenas de oficiais militares de alta patente em Quantico, Virgínia, onde Trump destacou o seu papel na resolução de conflitos globais.
“Eles vão dá-lo a um tipo que não fez nada”, afirmou Trump, referindo-se ao prémio, que considera injusto se não for atribuído aos Estados Unidos. O presidente acredita que as suas ações enquanto líder têm contribuído significativamente para a paz mundial. “Seria um grande insulto ao nosso país”, acrescentou, segundo a agência de notícias France-Presse (AFP).
O discurso de Trump ocorreu um dia após a divulgação do seu plano para pôr fim ao conflito na Faixa de Gaza. Durante a reunião, o presidente fez uma declaração contundente sobre o grupo extremista palestiniano Hamas, afirmando que “expiará no inferno” se não aceitar o acordo, que já foi aprovado por Israel. “Falta-nos uma assinatura, e eles irão expiar no inferno se não assinarem. Espero que assinem para o seu próprio bem e criem algo realmente fantástico”, disse Trump.
Esta reunião, convocada pelo secretário da Defesa, Pete Hegseth, que Trump sugeriu que passasse a ser chamado de secretário da Guerra, teve um tom militarista. O presidente prometeu “despertar o espírito guerreiro” nas forças armadas dos Estados Unidos. “Juntos, despertamos o espírito guerreiro, e é esse espírito que conquistou e construiu esta nação. Desde a cavalaria que domou as Grandes Planícies até ao poder feroz e inflexível de Patton, Bradley e do grande general Douglas MacArthur”, declarou Trump.
A insistência de Trump na sua candidatura ao Nobel da Paz levanta questões sobre a sua política externa e a forma como os Estados Unidos são vistos no cenário internacional. A atribuição deste prémio é frequentemente controversa, mas a posição de Trump reflete a sua crença de que as suas iniciativas são dignas de reconhecimento.
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Fonte: Sapo