Os serviços de streaming tornaram-se uma parte essencial do entretenimento em muitos lares portugueses. Com uma vasta oferta de séries, filmes, música e eventos desportivos, a comodidade é inegável. No entanto, essa conveniência vem com um custo. De acordo com dados recentes, um utilizador que subscreva os planos básicos das principais plataformas — como Netflix, HBO Max, Disney+, Prime Video, Apple TV+, SkyShowtime, Spotify e YouTube Premium — pode gastar cerca de 60 euros por mês, o que equivale a 720 euros por ano.
À medida que novas plataformas surgem, o peso dessas subscrições no orçamento familiar aumenta. Contudo, existem várias estratégias que podem ajudar a poupar nos serviços de streaming, permitindo que os utilizadores mantenham o acesso ao conteúdo que gostam sem sobrecarregar as suas finanças.
Uma das primeiras etapas para poupar nos serviços de streaming é fazer um levantamento das subscrições existentes. Muitas pessoas mantêm contas que já não utilizam com frequência. Realizar uma revisão trimestral das suas subscrições pode revelar oportunidades de cancelamento, resultando em poupanças significativas ao longo do ano.
Outra forma eficaz de reduzir custos é partilhar contas. Nos planos familiares de serviços como Spotify, YouTube Premium e HBO Max, o custo por pessoa diminui consideravelmente. Por exemplo, na Netflix, é possível adicionar membros externos mediante um pagamento adicional, o que pode tornar a fatura mensal mais acessível.
Além disso, muitas plataformas oferecem descontos para pagamentos anuais. Por exemplo, na HBO Max, o plano Standard, que custa 9,99 euros por mês, pode ser adquirido por 99,90 euros ao ano, resultando em cerca de dois meses gratuitos. A Disney+ também oferece uma opção semelhante, onde o pagamento anual é mais vantajoso.
Outra estratégia é optar por planos com anúncios, que estão a ganhar popularidade. Embora implique ver publicidade, o custo reduzido pode compensar a experiência. Para quem procura cortar despesas sem abrir mão do entretenimento, esta pode ser uma solução viável.
Aproveitar os períodos de teste gratuitos é outra maneira inteligente de poupar nos serviços de streaming. A maioria das plataformas oferece testes que variam entre 7 e 30 dias. É importante definir um lembrete para cancelar antes do fim do período de avaliação, evitando cobranças inesperadas.
Se o seu interesse é temporário, considere subscrever plataformas apenas quando necessário. Por exemplo, pode optar por ativar a Netflix durante um mês para acompanhar uma série específica e, no mês seguinte, mudar para a HBO Max. Esta abordagem evita pagamentos por serviços que não estão a ser utilizados.
Além disso, muitos operadores de telecomunicações oferecem pacotes que incluem subscrições a serviços de streaming a preços reduzidos. Se tem internet e televisão com o mesmo fornecedor, vale a pena verificar se existem ofertas que possam integrar o entretenimento na sua fatura mensal.
Por último, não se esqueça das alternativas gratuitas. Existem plataformas como Pluto TV e Rakuten TV que oferecem conteúdo sem custos, suportados por publicidade. Embora o catálogo possa ser mais limitado, estas opções podem complementar os serviços pagos.
Em suma, poupar nos serviços de streaming é possível com um pouco de organização e estratégia. Com a abordagem certa, é possível continuar a desfrutar de filmes, séries e música, mantendo o controlo sobre o orçamento familiar. Faça um plano, ajuste as suas subscrições e mantenha o entretenimento ao seu alcance sem comprometer as suas finanças.
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Fonte: Doutor Finanças
