Juros dos depósitos a prazo caem pelo 20.º mês consecutivo

Os juros dos depósitos a prazo em Portugal continuam a sua trajetória de descida, registando em agosto uma nova queda, a 20.ª consecutiva. De acordo com o Banco de Portugal (BdP), a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo dos particulares caiu para 1,34%, o valor mais baixo desde abril de 2023. Esta descida de 0,05 pontos percentuais em relação a julho contrasta fortemente com os 2,56% registados no mesmo mês do ano anterior.

Este cenário reflete uma quebra significativa na remuneração dos depósitos a prazo, que já atingiu 3,08% em dezembro de 2022, o nível mais elevado desde julho de 2012. Desde então, os juros dos depósitos a prazo têm vindo a descer, somando uma diminuição total de 1,74 pontos percentuais.

Em termos de volume, o montante de novas operações de depósitos a prazo de particulares caiu em agosto, com uma redução de 926 milhões de euros, totalizando 11.238 milhões de euros. A maioria dos novos depósitos, cerca de 94%, corresponde a depósitos com prazo até um ano, cuja taxa média também recuou para 1,34%. Por outro lado, a remuneração média dos depósitos com prazo entre um a dois anos manteve-se estável em 1,39%, destacando-se como a mais elevada entre os diferentes prazos.

No contexto mais amplo da zona euro, a taxa de juro média dos novos depósitos caiu ligeiramente para 1,76%, mantendo Portugal na quinta posição entre os países da área, com uma das taxas mais baixas. Para as empresas, a situação não é muito diferente, com a remuneração média dos novos depósitos a prazo a descer de 1,66% em julho para 1,62% em agosto, marcando o 16.º mês consecutivo de descidas. O total de novos depósitos a prazo de empresas também caiu, somando 7.943 milhões de euros, uma diminuição de 2.316 milhões em relação ao mês anterior.

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Os depósitos a prazo até um ano continuam a ser os mais populares entre as empresas, representando 99,6% dos novos depósitos. Este cenário de descida dos juros dos depósitos a prazo surge após um período em que as taxas tinham sido impulsionadas pelo aumento das taxas de juro diretoras, mas agora voltam a descer, refletindo as atuais condições do mercado.

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Fonte: Sapo

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