Donald Trump, o ex-presidente dos Estados Unidos, tem-se comparado a William McKinley, o 25º presidente norte-americano, conhecido pelo seu protecionismo e defesa de tarifas aduaneiras. McKinley, que se destacou por projetar os Estados Unidos como uma potência global após a vitória na Guerra Hispano-Americana de 1898, é visto por Trump como um modelo a seguir. No entanto, essa comparação pode ser enganadora, pois muitos especialistas, incluindo a historiadora Miranda Carter, sugerem que Trump se assemelha mais a Guilherme II, o kaiser que liderou a Alemanha durante a Primeira Guerra Mundial.
Carter, autora do livro “George, Nicholas e Wilhelm: Três Primos Reais e o Caminho para a Primeira Guerra Mundial”, publicado em 2009, identificou paralelismos entre Trump e Guilherme II, especialmente quando Trump assumiu o cargo em 2017. O kaiser era conhecido pelo seu talento em provocar indignação e por ser insultuoso com outros líderes, características que também se podem observar na retórica de Trump.
O regresso de Trump à política acentuou ainda mais essas semelhanças. Durante um discurso a altos oficiais militares, Trump pediu lealdade e fez referência a um “inimigo interno”, uma abordagem que ecoa a liderança autoritária de Guilherme II. O kaiser costumava afirmar que “só há uma pessoa que manda neste império”, uma frase que poderia muito bem ser atribuída a Trump nos dias de hoje.
As comparações históricas são sempre complexas, mas a frase de Mark Twain, que afirma que “a história não se repete, mas rima”, parece particularmente pertinente. Neste contexto, a forma como Trump se posiciona e se comunica com os seus apoiantes e adversários revela padrões que já foram vistos no passado.
A política contemporânea, marcada por divisões e tensões, pode ser vista como uma repetição de erros históricos. A forma como líderes como Trump se comportam e se relacionam com o poder pode ter consequências significativas, tanto a nível nacional como internacional.
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Donald Trump Donald Trump Donald Trump Donald Trump Nota: análise relacionada com Donald Trump.
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Fonte: Sapo
