Trump pressiona Hamas para acelerar plano de paz em Gaza

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez um apelo urgente ao Hamas, exigindo que o grupo actue rapidamente no que diz respeito ao plano de paz para Gaza. Através da sua rede social Truth, Trump expressou a sua gratidão a Israel pela suspensão temporária dos bombardeamentos, uma medida que visa facilitar a libertação dos reféns e o avanço do acordo de paz. No entanto, Trump deixou claro que não tolerará atrasos, sublinhando que “tudo estará perdido” se o Hamas não agir prontamente.

O plano de paz Gaza, apresentado por Trump na Casa Branca, foi aceite pelo primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu. Este plano propõe o fim imediato da guerra, a libertação dos reféns e a criação de um governo de transição para Gaza, que será supervisionado pelo próprio Trump e pelo ex-primeiro-ministro britânico, Tony Blair. Entre as medidas propostas, destaca-se a desmilitarização da Faixa de Gaza e a possibilidade de negociações futuras para um Estado palestiniano, embora Netanyahu tenha afastado essa última ideia.

A Casa Branca anunciou que Steve Witkoff, o enviado especial de Trump para o Médio Oriente, viajará para o Cairo, no Egito, para dar seguimento às negociações sobre o plano de paz Gaza. Esta deslocação é vista como um passo crucial para a implementação do acordo, que visa estabilizar a região.

Entretanto, a situação em Gaza continua a ser crítica. Hoje, os hospitais da região reportaram pelo menos 29 mortes em consequência de ataques israelitas, enquanto as negociações para o plano de paz prosseguem. O exército israelita afirmou ter interrompido a sua operação de invasão, mas mantém a utilização de fogo defensivo. A Cidade de Gaza foi alvo de pelo menos três ataques esta manhã, resultando em 22 mortes, além de outras vítimas em hospitais locais.

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O Hamas, por sua vez, anunciou a sua disposição para libertar os reféns, uma das exigências centrais do plano de paz de Trump. A pressão sobre o grupo aumenta à medida que o tempo avança, e a comunidade internacional observa atentamente os desenvolvimentos.

Leia também: O impacto do plano de paz Gaza na economia regional.

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Fonte: Sapo

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