O programa E-Lar, que visa apoiar a troca de equipamentos a gás por alternativas elétricas mais eficientes, já não aceita novas candidaturas. Segundo uma nota publicada pelo Governo no site do Fundo Ambiental, “encerrou o período de submissão de candidaturas”. O motivo para esta decisão é a elevada adesão ao programa, que registou cerca de 40 mil candidaturas em apenas seis dias, esgotando assim a dotação prevista de 30 milhões de euros.
Com um valor médio de apoio de 1.300 euros por família, o Governo esperava conseguir ajudar cerca de 30.000 agregados familiares. O programa E-Lar permite a substituição de fogões, fornos e esquentadores a gás por equipamentos elétricos de classe energética A ou superior. O montante do apoio varia consoante o tipo de equipamento e a situação do beneficiário, se é uma família vulnerável ou não.
Apesar do esgotamento das verbas, há esperança para aqueles que não conseguiram submeter a sua candidatura a tempo. Na passada sexta-feira, a ministra do Ambiente e Energia, Maria da Graça Carvalho, anunciou que o Governo irá apresentar uma proposta à estrutura de missão do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e à Comissão Europeia para reforçar o programa E-Lar.
O executivo dispõe de um total de 100 milhões de euros para combater a pobreza energética, dos quais 60 milhões estão destinados a obras. A ministra indicou que irá propor a transferência de parte deste montante para a aquisição de eletrodomésticos. “Vamos ver o que conseguimos fazer em termos de reforços financeiros. A decisão não é só nossa, mas da unidade de missão do PRR e da Comissão Europeia. Foi um programa bem-sucedido, de que as pessoas gostaram e responderam”, afirmou Maria da Graça Carvalho durante a cimeira ‘Portugal Renewable Energy’, promovida pela APREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis.
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programa E-Lar programa E-Lar Nota: análise relacionada com programa E-Lar.
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Fonte: ECO
