Nos primeiros seis meses de 2023, mais de 1.250 cidadãos estrangeiros foram impedidos de entrar em Portugal, de acordo com um relatório da Polícia de Segurança Pública (PSP). Este documento revela que, durante este período, a PSP deteve 314 pessoas nos aeroportos por fraude documental.
A PSP controlou mais de 9,5 milhões de passageiros nos aeroportos nacionais, tendo intercetado mais de 15.600 indivíduos. Além disso, foram impostas medidas cautelares em 6.052 casos, refletindo a vigilância apertada nos pontos de entrada do país. A polícia abriu 77 processos de expulsão judicial e 23 de afastamento coercivo, enquanto 142 cidadãos foram apoiados a regressar voluntariamente aos seus países de origem.
O relatório também destaca que foram registados 150 pedidos de proteção internacional. A PSP não se limitou apenas a detecções por fraude documental, tendo também detido 133 pessoas por outros motivos. Esta atividade operacional é fundamental para garantir a segurança e a integridade das fronteiras de Portugal.
A PSP realiza o controlo de fronteiras em nove postos, abrangendo os aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Beja, Madeira, Porto Santo e Açores (Santa Maria, São Miguel e Terceira/aerogare das Lajes). Embora não sejam considerados postos de fronteira aérea, a PSP também exerce funções de controlo no Aeródromo de Tires e no Aeroporto da Horta.
A segurança aeroportuária é uma prioridade para as autoridades, que destacam a realização de 70 escoltas nacionais e 52 escoltas internacionais. Este esforço visa não apenas a proteção dos cidadãos, mas também a manutenção da ordem e da segurança nas entradas do país.
Os dados apresentados pela PSP sublinham a importância do controlo rigoroso das fronteiras e a necessidade de medidas eficazes para lidar com a fraude documental. A atuação da PSP tem sido decisiva para garantir que cidadãos estrangeiros que tentam entrar em Portugal cumpram as normas e requisitos estabelecidos.
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Fonte: Sapo





