Greve geral de 24 de outubro ganha força com OE2026

A Frente Comum anunciou que a proposta do Orçamento do Estado para 2026 (OE2026) “dá mais força” à greve geral agendada para 24 de outubro. Sebastião Santana, coordenador da estrutura sindical, expressou a sua desilusão com o orçamento, considerando-o uma continuação dos problemas existentes na administração pública.

Durante uma conferência de imprensa, Santana afirmou que “a proposta fica muito aquém daquilo que é a resposta necessária face ao contínuo perder do poder de compra dos trabalhadores”. Esta crítica surge após o Governo ter apresentado o OE2026 à Assembleia da República, mantendo os aumentos salariais para a função pública que já tinham sido acordados em 2024 com a Fesap e a Frente Sindical.

Para o ano de 2026, está previsto um aumento de 56,58 euros, ou 2,15%, que se estenderá a 60,52 euros em 2027 e 2028, com continuidade até 2029. A base remuneratória dos trabalhadores da Administração Pública, atualmente fixada em 878,41 euros, deverá subir para 934,99 euros em 2026, incluindo progressões, promoções e acordos salariais. As despesas com pessoal estão estimadas em 1.248 milhões de euros.

A Frente Comum, insatisfeita com a proposta do Governo, reafirmou a sua intenção de avançar com a greve geral da função pública, a menos que surjam melhorias significativas na proposta orçamental. A mobilização dos trabalhadores é vista como uma resposta necessária às dificuldades financeiras que muitos enfrentam atualmente.

Leia também: O impacto do OE2026 na função pública e nas finanças pessoais.

greve geral greve geral greve geral Nota: análise relacionada com greve geral.

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Fonte: ECO

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