Wall Street fecha em alta com otimismo nas tensões comerciais

Wall Street encerrou a sessão de hoje em alta, recuperando-se da queda acentuada da passada sexta-feira, dia 10 de outubro. O S&P 500 registou um aumento de 1,56%, alcançando os 6.654,72 pontos. O índice tecnológico Nasdaq Composite subiu 2,21%, fixando-se nos 22.694,61 pontos, enquanto o Dow Jones avançou 1,29%, atingindo os 46.067,58 pontos.

O otimismo dos investidores foi impulsionado por sinais positivos vindos de Pequim e Washington, que demonstraram disposição para continuar as negociações comerciais entre as duas potências económicas. Além disso, a recente melhoria da situação em Gaza também contribuiu para um clima mais favorável nos mercados, ajudando a elevar os índices de Wall Street.

Um dos sectores que mais se destacou na bolsa foi o da Inteligência Artificial. A OpenAI anunciou uma parceria com a Broadcom, com o objetivo de aumentar a capacidade de processamento de IA. Esta notícia levou a Broadcom a valorizar mais de 9,8% em bolsa, refletindo o crescente interesse e investimento na área da tecnologia.

Os investidores estão agora atentos à divulgação dos resultados financeiros dos principais bancos de Wall Street. Na terça-feira, serão apresentados os resultados do JPMorgan Chase, Goldman Sachs, Wells Fargo e Citigroup, enquanto o Bank of America e o Morgan Stanley farão o mesmo na quarta-feira. A expectativa em torno destes resultados poderá influenciar ainda mais o desempenho de Wall Street.

No que diz respeito às commodities, o preço do ouro, que é frequentemente visto como um ativo de refúgio em tempos de incerteza, atingiu um novo máximo histórico, superando os 4.115 dólares por onça. A prata também registou um recorde, ultrapassando os 52 dólares, refletindo a procura por ativos seguros em tempos de volatilidade.

Os sinais de recuperação e o otimismo nas tensões comerciais entre os EUA e a China estão a moldar o panorama de Wall Street, que continua a ser um barómetro importante para a economia global. Leia também: O impacto das tensões comerciais nos mercados financeiros.

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Fonte: Sapo

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