FMI reduz previsão de crescimento de Angola para 2,1% em 2023

O Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou uma revisão em baixa da previsão de crescimento da economia de Angola, que agora se situa em 2,1% para este ano. Esta alteração, que representa uma descida em relação à estimativa anterior de 2,4%, foi divulgada no relatório sobre as Perspetivas Económicas Mundiais, apresentado durante os Encontros Anuais do FMI e do Banco Mundial.

O documento também destaca uma melhoria nas previsões para a região da África subsaariana, que deverá alcançar um crescimento de 4,1% em 2024 e 4,4% em 2026. No entanto, Angola, uma das economias lusófonas africanas, continua a apresentar um crescimento abaixo da média regional, com uma previsão de 2,1% tanto para este ano como para o próximo.

Os dados revelam que, apesar da revisão em baixa para Angola, as perspetivas para a África subsaariana foram ajustadas em alta, com um aumento acumulado de 0,5 pontos percentuais em relação às previsões anteriores. O relatório, que não se aprofunda nas economias individuais da região, sugere que o crescimento na África subsaariana deverá manter-se moderado, com uma estabilização em 2025.

No que diz respeito aos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), a situação é mista. Enquanto Cabo Verde e Guiné Equatorial apresentam melhorias nas suas previsões, Angola e São Tomé e Príncipe enfrentam uma revisão negativa. Para Angola, a previsão de crescimento de 2,1% contrasta com a de São Tomé e Príncipe, que foi ajustada de 3,1% para 2,9%.

Cabo Verde, por outro lado, deverá registar uma expansão de 5,2% este ano, superando a previsão anterior de 5%. A Guiné Equatorial, embora ainda em recessão, viu a previsão de queda do PIB ser revista de 4,2% para 1,6%. As previsões para a Guiné-Bissau e Moçambique mantêm-se inalteradas, com um crescimento esperado de 5,1% e 2,5%, respetivamente.

Leia também  Argentina enfrenta queda nos mercados após derrota de Milei

A revisão das previsões de crescimento de Angola levanta questões sobre a sustentabilidade da sua economia e os desafios que o país enfrenta. A dependência do petróleo, as flutuações nos preços das commodities e a necessidade de diversificação económica são fatores que continuam a influenciar o desempenho económico angolano.

Leia também: O impacto da economia global nas previsões de crescimento em África.

crescimento de Angola crescimento de Angola crescimento de Angola crescimento de Angola Nota: análise relacionada com crescimento de Angola.

Leia também: Jamie Dimon alerta para riscos de falências no setor automóvel

Fonte: Sapo

Não percas as principais notícias e dicas de Poupança

Não enviamos spam! Leia a nossa política de privacidade para mais informações.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Back To Top