O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, confirmou esta quarta-feira, em conferência de imprensa, a autorização para que a CIA operasse na Venezuela. Esta decisão insere-se numa estratégia mais ampla para desmantelar redes de cartéis de droga e conter o fluxo de narcóticos que chegam ao território norte-americano.
Durante a sua declaração, Trump afirmou que “estamos definitivamente a considerar a possibilidade de ataques terrestres agora, porque já temos controlo no mar”. Esta afirmação surge após os EUA terem realizado vários ataques a embarcações suspeitas de transportar estupefacientes em águas internacionais, próximas da linha venezuelana.
Quando questionado sobre se a CIA tinha autoridade para realizar ações contra o governo de Nicolás Maduro, Trump considerou a pergunta “ridícula”, mas sublinhou que a Venezuela está a sentir uma “pressão crescente” por parte dos EUA e de outros países. Esta confirmação de Trump vem na sequência de notícias avançadas pelo New York Times, que indicavam que o governo norte-americano tinha dado luz verde à CIA para conduzir operações secretas na Venezuela.
Adicionalmente, a situação tornou-se ainda mais tensa quando três bombardeiros B-52 da Força Aérea dos EUA entraram brevemente no espaço aéreo venezuelano, traçando uma trajetória que foi interpretada como um sinal de provocação, segundo o jornal El Mundo.
A autorização para a CIA na Venezuela levanta questões sobre as intenções dos EUA na região e as possíveis repercussões de uma escalada militar. À medida que a situação se desenvolve, muitos observadores internacionais estão atentos às reações de Maduro e das forças armadas venezuelanas.
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Fonte: ECO
