Marques Mendes promete campanha positiva e moderada nas presidenciais

Luís Marques Mendes, candidato às presidenciais, anunciou que a sua campanha será “positiva e moderada”, sem recorrer a ataques pessoais. Durante uma visita ao Festival Nacional de Gastronomia, o antigo líder do PSD reafirmou a sua intenção de manter a identidade política e rejeitou qualquer alteração na sua estratégia.

“Não me vou descaracterizar, não vou andar a dizer mal de ninguém, não vou fazer campanhas pela negativa”, afirmou Marques Mendes, destacando que o foco estará nos problemas concretos que afetam os portugueses. O candidato sublinhou a necessidade de “elevar o debate” e de abordar questões como a habitação, a saúde e a segurança. “O país está farto de política de insulto”, disse, assegurando que não responderá à “maledicência com maledicência”.

Marques Mendes enfatizou que a sua campanha será feita “na rua, junto das pessoas”, valorizando o contacto direto e a proximidade. “Comecei a minha vida autárquica com 19 anos, sempre fui de afetos e de proximidade. Para mim, não é forçado, é natural”, declarou, reafirmando que manterá a sua postura, mesmo diante de provocações.

O candidato recordou que, ao apresentar a sua candidatura em fevereiro, estava em desvantagem nas sondagens em relação ao almirante Gouveia e Melo, mas que a situação agora é diferente. “Quando apresentei a candidatura, o meu adversário tinha 21 pontos de vantagem. Hoje estamos em empate técnico”, afirmou, acusando Gouveia e Melo de recorrer a ataques pessoais.

Questionado sobre a candidatura de António José Seguro, que poderá contar com o apoio do PS, Marques Mendes reiterou que não mudará a sua estratégia. “Vou continuar a fazer a mesma campanha pela positiva, a tratar dos problemas concretos das pessoas. Quem se descaracteriza não é genuíno, e quem não é genuíno não tem a confiança dos portugueses”, frisou.

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Durante a sua visita ao festival, Marques Mendes destacou a gastronomia como um dos pilares da identidade nacional e anunciou a escolha do chef Rodrigo Castello como mandatário distrital em Santarém. “Não é habitual escolher-se um mandatário que é um chef. Fiz de propósito para mostrar a importância que a gastronomia tem para o país”, explicou, elogiando o percurso do chef, que possui uma estrela Michelin e é reconhecido pelo seu trabalho na área da sustentabilidade.

O chef Rodrigo Castello, que aceitou o convite para ser mandatário, expressou a sua surpresa, mas também a sua admiração pessoal por Marques Mendes. “Nunca me assumi por uma cor política, e acho que aqui não importa muito a cor política, importa a pessoa que o Dr. Marques Mendes é”, afirmou, sublinhando a identificação com os valores humanos que o candidato representa.

Castello também destacou o papel da gastronomia como uma expressão de identidade regional e a responsabilidade ambiental que cada cozinheiro deve ter. “Identifico-me como cozinheiro do Ribatejo, mas a palavra de ordem é sustentabilidade. Cada cozinheiro tem a responsabilidade de cozinhar, respeitando o ecossistema onde está”, concluiu, defendendo que a valorização da gastronomia local deve estar alinhada com boas práticas ambientais.

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Fonte: Sapo

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