O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, manifestou a sua disponibilidade para se reunir com os líderes dos Estados Unidos e da Rússia, Donald Trump e Vladimir Putin, durante um encontro previsto em Budapeste. Em entrevista à ABC, Zelensky sublinhou a importância de incluir todas as partes envolvidas na busca por uma paz justa e duradoura. “Como é que se pode chegar a um acordo sobre nós sem nós?”, questionou.
Zelensky revelou que, numa reunião recente com Trump em Washington, expressou a sua vontade de estar presente em Budapeste. O líder ucraniano também fez comparações entre Putin e o Hamas, referindo que a situação na Ucrânia é mais complexa devido ao poderio militar da Rússia. “A guerra é maior e o exército russo é o segundo maior do mundo, por isso é necessária mais pressão”, afirmou.
O Presidente ucraniano destacou a importância da entrega de mísseis de longo alcance, como os Tomahawk, por parte dos Estados Unidos. “É bom que o Presidente Trump não tenha dito ‘não’ à entrega dos mísseis, mas até hoje também não disse ‘sim'”, comentou Zelensky, enfatizando a urgência de apoio militar.
Quando questionado sobre a possibilidade de ceder territórios para encerrar o conflito, Zelensky defendeu que não se deve dar mais concessões a Putin. Para ele, o caminho para a paz deve ser diplomático e urgente, sem abrir mão de princípios fundamentais.
Desde a invasão russa em 24 de fevereiro de 2022, a Ucrânia tem recebido apoio financeiro e militar dos seus aliados ocidentais. Além disso, sanções foram impostas a setores-chave da economia russa, com o objetivo de limitar a capacidade de Moscovo de sustentar o esforço de guerra.
A atual ofensiva militar russa na Ucrânia é considerada uma das crises de segurança mais graves na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. A situação continua a evoluir, e o diálogo entre as partes envolvidas poderá ser crucial para a resolução do conflito.
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Fonte: Sapo





