A taxa Euribor registou uma subida a três meses e uma descida nas taxas a seis e a 12 meses, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira. A taxa a três meses subiu para 2,015%, enquanto as taxas a seis e 12 meses recuaram para 2,100% e 2,139%, respetivamente.
A Euribor a seis meses, que se tornou a taxa mais utilizada em Portugal para créditos à habitação com taxa variável desde janeiro de 2024, viu uma diminuição de 0,013 pontos em relação à última sexta-feira. Por sua vez, a taxa a 12 meses caiu 0,025 pontos, refletindo uma tendência de descida que pode beneficiar muitos mutuários.
Os dados do Banco de Portugal revelam que, em agosto, a Euribor a seis meses representava 38,13% do total dos empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. As taxas a 12 e a três meses tinham, respetivamente, uma representação de 31,95% e 25,45%. Este panorama mostra a relevância da Euribor a seis meses no mercado de crédito à habitação.
Em setembro, as médias mensais da Euribor voltaram a subir em todos os prazos, com a taxa a 12 meses a aumentar 0,058 pontos, fixando-se em 2,172%. A taxa a três meses subiu 0,006 pontos, enquanto a taxa a seis meses avançou 0,018 pontos. Estas oscilações são importantes para quem tem créditos à habitação, uma vez que as taxas variáveis estão diretamente ligadas a estas flutuações.
O Banco Central Europeu (BCE) manteve as taxas diretoras inalteradas nas suas últimas reuniões, o que tem implicações diretas nas taxas Euribor. A próxima reunião do BCE está agendada para os dias 29 e 30 de outubro em Florença, Itália, onde se espera que sejam discutidas novas diretrizes para a política monetária.
As taxas Euribor são determinadas pela média das taxas a que 19 bancos da Zona Euro estão dispostos a emprestar entre si no mercado interbancário. Este mecanismo é crucial para a formação das taxas de juros dos empréstimos, refletindo a saúde e a confiança do sistema financeiro.
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Fonte: ECO
