A Baidu, gigante tecnológica chinesa, está a preparar-se para dar um passo significativo na mobilidade autónoma na Europa. A sua unidade Apollo Go anunciou que irá iniciar testes de robotaxis na Suíça ainda este ano. O objetivo é lançar um serviço acessível ao público até ao primeiro trimestre de 2027. Este movimento surge num contexto de crescente competição no mercado de robotaxis, onde várias empresas estão a investir em tecnologias de condução autónoma.
Os testes na Suíça fazem parte de uma estratégia mais ampla da Baidu para expandir a sua presença internacional. A empresa já tem uma experiência considerável no desenvolvimento de veículos autónomos na China, onde os robotaxis têm sido testados em várias cidades. Agora, a Baidu procura replicar esse sucesso na Europa, um mercado que promete ser altamente lucrativo para a mobilidade autónoma.
A escolha da Suíça para os testes não é aleatória. O país é conhecido por ter um ambiente regulatório favorável à inovação tecnológica, o que pode facilitar a introdução de novos serviços de transporte. Além disso, a Suíça possui uma infraestrutura avançada que pode suportar a operação de robotaxis.
Os robotaxis da Baidu são projetados para operar sem volante, o que representa uma mudança radical na forma como pensamos sobre transporte. Esta abordagem não só visa aumentar a segurança, mas também melhorar a eficiência do serviço. A empresa acredita que a eliminação do volante permitirá uma maior flexibilidade no design dos veículos e uma melhor experiência para os utilizadores.
A Baidu não está sozinha nesta corrida. Outras empresas, tanto na Europa como na América do Norte, estão a desenvolver as suas próprias soluções de mobilidade autónoma. A competição está a aquecer, e a Baidu está determinada a posicionar-se como líder neste emergente mercado de robotaxis.
À medida que os testes avançam, a empresa irá recolher dados valiosos que poderão ser utilizados para otimizar o serviço antes do lançamento oficial. A expectativa é que, ao longo dos próximos anos, os robotaxis se tornem uma parte integrante do sistema de transporte urbano, oferecendo uma alternativa viável e sustentável aos meios de transporte tradicionais.
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Fonte: CNBC





