António José Seguro, candidato à Presidência da República e ex-secretário-geral do PS, afirmou que a Presidência não deve ser vista como um “palco para vaidades”, mas sim como um espaço de responsabilidade e inspiração. Esta declaração foi feita durante a apresentação do seu livro “António José Seguro, um de nós”, escrito pelo jornalista Rui Gomes, que reúne testemunhos sobre a sua vida e percurso político.
O evento teve lugar numa sala cheia de um hotel em Lisboa, onde estiveram presentes diversas figuras do PS, incluindo Manuel Alegre, Ana Gomes e Maria de Belém, que manifestaram o seu apoio a Seguro. O candidato expressou a sua gratidão a todos os que contribuíram para a obra, assim como àqueles que o desafiaram ao longo da sua vida. “São esses desafios que nos tornam mais fortes e mais conscientes daquilo que representamos”, disse Seguro, referindo-se à sua experiência na liderança do PS, que culminou na vitória de António Costa em 2014.
Seguro enfatizou a sua visão de um futuro em que a confiança seja a base da política e onde a esperança prevaleça sobre o medo. “Aqui, como em Belém, serei sempre um de vós”, afirmou, sublinhando a sua intenção de ser uma voz para todos os portugueses.
Questionado sobre uma frase do seu livro, onde menciona que “não esqueço, mas não sou vingativo”, Seguro esclareceu que não está a tentar “virar o passado do avesso”, mas sim a focar-se no futuro. O candidato reiterou o seu compromisso em unir e ouvir todos os cidadãos, colocando sempre o interesse do país acima de interesses partidários.
Para Seguro, a política deve ser vista como um serviço às pessoas e não como uma busca pelo poder. “O sentido maior da minha obra é a certeza de que vale a pena acreditar na política como serviço”, afirmou. Ao olhar para o seu passado, o candidato destacou a importância das relações humanas, mencionando que vê “pessoas, rostos e olhares” e não apenas cargos ou mandatos.
António José Seguro pretende, assim, construir um futuro em que a política seja um reflexo das necessidades e aspirações de todos os portugueses. “O compromisso de servir Portugal com proximidade, sensatez e sentido de Estado é fundamental”, concluiu.
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António José Seguro António José Seguro Nota: análise relacionada com António José Seguro.
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Fonte: ECO





