As companhias aéreas enfrentam um montante significativo de 145 milhões de euros em indemnizações a pagar aos passageiros devido a atrasos e cancelamentos de voos nos primeiros nove meses de 2025. De acordo com os dados divulgados pela AirHelp, entre janeiro e setembro, cerca de 36% dos 187 mil voos que partiram dos aeroportos portugueses registaram irregularidades. Este aumento de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior resultou em mais de 67 mil voos afetados.
Durante este período, 27 milhões de passageiros utilizaram os aeroportos portugueses, e 9,5 milhões deles enfrentaram problemas, o que representa um aumento de 10% em comparação com 2024. Destes, cerca de 364 mil passageiros têm direito a receber compensações ao abrigo das normas de proteção dos direitos dos passageiros aéreos na União Europeia.
No aeroporto de Lisboa, que é o mais movimentado do país, a situação é ainda mais preocupante, com 44,3% dos voos a sofrerem irregularidades até setembro. Pedro Miguel Madaleno, advogado especializado em direitos dos passageiros, aponta que o aumento das perturbações na capital foi impulsionado por uma pressão sistémica e problemas laborais. A escassez de pessoal no setor da aviação, que inclui tripulações e pessoal de terra, durante a época alta do verão, resultou em enormes congestionamentos e longas filas, levando a um aumento das perturbações nos voos.
As indemnizações devidas pelas companhias aéreas são uma questão importante, pois refletem não apenas a responsabilidade das empresas, mas também os direitos dos passageiros. Os viajantes afetados devem estar cientes dos seus direitos e das compensações a que têm direito, uma vez que as companhias aéreas são obrigadas a cumprir a legislação da União Europeia.
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As companhias aéreas devem, portanto, estar preparadas para enfrentar não apenas os desafios operacionais, mas também as consequências financeiras que resultam das suas falhas em garantir voos pontuais e seguros. A situação atual destaca a necessidade de melhorias nas infraestruturas e na gestão de pessoal, a fim de evitar futuras complicações e garantir uma experiência de viagem mais tranquila para todos os passageiros.
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Fonte: ECO





