Miguel Albuquerque desconhece investigação na operação AB INITIO

Miguel Albuquerque, presidente do Governo Regional da Madeira e líder do PSD na região, declarou esta sexta-feira que não tem conhecimento de qualquer investigação por parte do Ministério Público relacionada com a operação AB INITIO. Esta operação investiga alegações de financiamento ilegal do partido na Madeira.

Em declarações feitas no porto do Funchal, onde participou na cerimónia de ligação à energia de terra do navio Lobo Marinho, Albuquerque reagiu à notícia divulgada pelo jornal Correio da Manhã, que sugere que ele esteve envolvido em reuniões na Quinta Vigia com indivíduos suspeitos de um esquema de financiamento ilegal de campanhas eleitorais do PSD/Madeira. “Não faço ideia nenhuma do que estão a falar”, afirmou, sublinhando a necessidade de ter “um critério de certa complacência” em relação a notícias que podem ser infundadas.

Albuquerque destacou que realiza cerca de 50 reuniões diárias na Quinta Vigia, mas garantiu que nunca discutiu questões relacionadas com o financiamento do partido nesse espaço. “Cá, nada! Acha que ia tratar disso na Quinta Vigia? Isso é um absurdo!”, questionou, reforçando que não tem envolvimento em tais assuntos e que as campanhas do PSD são sempre auditadas e fiscalizadas pelos tribunais.

O líder regional também esclareceu que não lhe foi solicitado o levantamento da imunidade que possui como presidente do Governo da Madeira e membro do Conselho de Estado. A operação AB INITIO, que teve início a 17 de setembro de 2024, resultou na detenção de várias pessoas, incluindo autarcas e empresários, e está relacionada com crimes como participação económica em negócio e financiamento proibido de partidos políticos.

Entre os detidos estão figuras proeminentes, como o ex-presidente da Câmara da Calheta, Carlos Teles, e o antigo secretário regional da Agricultura, Humberto Vasconcelos. Após os primeiros interrogatórios, todos foram libertados, mas ficaram sujeitos a Termo de Identidade e Residência (TIR). Apenas o presidente do IASAÚDE foi impedido de continuar a exercer funções.

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Albuquerque reiterou que a única preocupação que tem é garantir que todas as campanhas sejam devidamente auditadas e fiscalizadas. “O que posso dizer é que, do meu ponto de vista, a única preocupação que eu tenho é que as campanhas, uma vez feitas, sejam auditadas, fiscalizadas e depois ratificadas pelos tribunais”, concluiu.

Leia também: O impacto da operação AB INITIO na política madeirense.

Miguel Albuquerque Miguel Albuquerque Miguel Albuquerque Miguel Albuquerque Nota: análise relacionada com Miguel Albuquerque.

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Fonte: ECO

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