A bolsa de Nova Iorque terminou a sessão de sexta-feira com ganhos ligeiros, refletindo um clima de otimismo entre os investidores. O Dow Jones subiu 1,01%, atingindo os 47.207,12 pontos, enquanto o S&P 500 valorizou 0,78%, alcançando os 6.790,65 pontos. O índice tecnológico Nasdaq registou um aumento de 1,15%, fechando em 23.204,87 pontos.
Este movimento positivo em Wall Street foi impulsionado pela divulgação dos dados de inflação referentes ao mês de setembro. O índice de preços no consumidor (IPC) subiu para 3%, um valor que, embora ainda elevado e distante da meta de 2% definida pela Reserva Federal dos Estados Unidos, ficou abaixo da previsão de 3,1% feita pelos analistas. Esta ligeira desaceleração na inflação trouxe alívio aos mercados.
Aaron Hill, analista-chefe de mercado da FP Markets, comentou que a leitura do IPC básico, que registou um aumento de apenas 0,2% em comparação com o mês anterior, também contribuiu para a moderação do dólar americano. Esta situação fez com que os investidores começassem a antecipar possíveis cortes nas taxas de juro por parte da Reserva Federal, o que poderia estimular ainda mais a economia.
Além dos dados de inflação, outra notícia relevante na agenda norte-americana foi a visita urgente de Kiril Dmítriev, enviado russo para a cooperação económica com os EUA, a Washington. Esta deslocação ocorreu após a aprovação de sanções contra as duas maiores petrolíferas russas e o adiamento da cimeira entre Donald Trump e Vladimir Putin, o que poderá ter implicações significativas nas relações económicas entre os dois países.
A combinação destes fatores fez com que Wall Street se mantivesse em alta, refletindo a confiança dos investidores na recuperação económica, mesmo em face de desafios globais. A inflação continua a ser um tema central nas discussões económicas, e os próximos meses serão cruciais para observar como as políticas monetárias irão evoluir.
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Fonte: Sapo
