Acordo EUA-China impulsiona mercados e expectativas esta semana

A semana começa com um sentimento otimista nos mercados financeiros, impulsionado por um acordo preliminar entre os Estados Unidos e a China, anunciado no domingo. Após dois dias de negociações em Kuala Lumpur, as autoridades dos dois países concordaram em evitar tarifas de 100%, o que alivia as tensões comerciais. Este acordo EUA-China, embora ainda não definitivo, é visto como um passo importante para a estabilização das relações comerciais entre as duas potências.

Os investidores estão a reagir positivamente a este desenvolvimento, com a Bitcoin a registar uma valorização significativa. O impacto do acordo EUA-China é evidente nas bolsas, que esperam um alívio nas incertezas que cercam a guerra comercial. Além disso, a época de resultados do terceiro trimestre de 2025 está a influenciar o comportamento dos investidores, com o BCP, o maior banco cotado em Portugal, a preparar-se para apresentar os seus resultados.

Nos Estados Unidos, a próxima semana será marcada pela divulgação de relatórios de grandes empresas, incluindo nomes como Apple, Amazon e Microsoft. Estes resultados são cruciais para avaliar a saúde da economia norte-americana e o comportamento dos consumidores, além de fornecerem insights sobre a inovação tecnológica e a resiliência industrial.

Na última sexta-feira, os índices de Wall Street fecharam em alta, com o S&P 500 a avançar 0,79%, atingindo 6.791,69 pontos. O Dow Jones subiu 1,01%, superando pela primeira vez os 47 mil pontos, enquanto o Nasdaq valorizou 1,15%. Este desempenho positivo deve-se, em parte, à expectativa de um possível corte nas taxas de juro pela Reserva Federal (Fed) na próxima reunião.

A inflação nos EUA, que subiu para 3,0% em setembro, continua a ser um tema central. Apesar da paragem do governo norte-americano, os dados sobre a inflação foram divulgados, e a Fed deve considerar essas informações ao decidir sobre as taxas de juro. O mercado já precificou um corte de 25 pontos base, o que poderá influenciar o preço do ouro e outras commodities.

Leia também  Pequenas empresas podem beneficiar do crescimento tecnológico

Na Europa, as principais bolsas também encerraram a semana em alta, impulsionadas por dados positivos da atividade empresarial na Zona Euro. O índice de gestores de compras (PMI) subiu de 51,2 para 52,2 pontos, refletindo uma recuperação na economia, especialmente na Alemanha. A bolsa portuguesa, por sua vez, registou uma ligeira valorização, com o PSI a subir 0,19%.

Entretanto, os preços do petróleo registaram a maior subida semanal desde junho, em resposta a sanções impostas às petrolíferas russas. O barril de Brent ultrapassou os 66 dólares, o que poderá ter repercussões nos custos de transporte e na produção industrial. A XTB alerta que um aumento significativo no preço do petróleo pode reavivar pressões inflacionistas, complicando a tarefa dos bancos centrais.

Em suma, o acordo EUA-China está a moldar as expectativas dos investidores e a influenciar os mercados globais. A próxima semana promete ser agitada, com a reunião do BCE e a divulgação de resultados empresariais a manterem os investidores atentos. Leia também: O impacto da inflação nas decisões da Reserva Federal.

acordo EUA-China acordo EUA-China Nota: análise relacionada com acordo EUA-China.

Leia também: A Semana Mais Agitada do Outono: Expectativas de Corte de Taxas

Fonte: Sapo

Não percas as principais notícias e dicas de Poupança

Não enviamos spam! Leia a nossa política de privacidade para mais informações.

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Back To Top