O candidato presidencial Luís Marques Mendes abordou a questão da corrupção durante uma visita à Associação do Monte Pedral, no Porto. Mendes afirmou que a ideia de que não existia corrupção durante a ditadura é uma “ficção científica”. Para ele, essa visão é uma tentativa de branquear o antigo regime, especialmente em resposta a declarações do seu adversário, André Ventura, líder do Chega.
Durante um debate sobre o Orçamento do Estado para 2026, Ventura reiterou a sua proposta de que seriam necessários “três Salazares” para erradicar a corrupção em Portugal. Mendes, ao ser questionado sobre as afirmações de Ventura, optou por não se alongar no tema, mas deixou claro que não acredita que o líder do Chega tenha potencial para ser Presidente da República. “Este homem, pelo seu estilo e ideias, nunca será Presidente”, afirmou.
O ex-líder do PSD, que se encontra a dedicar o dia a instituições sociais no Porto, sublinhou que as declarações de Ventura evidenciam a sua inadequação para o cargo. Mendes também comentou o apoio recebido de Nuno Morais Sarmento, presidente da Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento (FLAD), à sua candidatura. Ele expressou surpresa e satisfação com o apoio, que considera um sinal de confiança e esperança.
“É mais um dos muitos apoios que tenho, tanto da direita como do centro-esquerda, e assim se vai construindo uma candidatura”, concluiu Mendes. A discussão sobre a corrupção e o passado político de Portugal continua a ser um tema central na campanha presidencial, refletindo a complexidade das percepções históricas e a necessidade de uma análise crítica.
Leia também: A importância da transparência na política portuguesa.
corrupção Nota: análise relacionada com corrupção.
Leia também: Universidade de Aveiro e PHBP criam armários de rua eficientes
Fonte: Sapo





