Um recente estudo da consultora BDO em colaboração com o ISEG revela que a atividade do Grupo Fundação AIP, que inclui o Centro de Congressos de Lisboa (CCL) e a FIL, teve um impacto significativo na economia nacional, gerando um valor acrescentado bruto (VAB) de 583 milhões de euros em 2024. Este valor representa um crescimento de 60% em comparação com o ano anterior.
O estudo também indica que os eventos organizados pela Fundação AIP, tanto os próprios como os de terceiros, resultaram num consumo de 577 milhões de euros na região de Lisboa. Este consumo abrange setores como hotelaria, restauração, transportes e lazer, evidenciando a importância dos eventos para a economia local. Os dados foram obtidos através de inquéritos a expositores e organizadores de eventos, além de informações do Observatório de Turismo de Lisboa.
Em 2024, a Fundação AIP organizou um total de 142 eventos, com um aumento de 20% no número de visitantes para os eventos próprios e um impressionante crescimento de 50% para os eventos de terceiros. António Ramalho, Presidente da Comissão Executiva da FIL e Vice-Presidente da Fundação AIP, sublinha que “os resultados deste estudo demonstram a elevada importância da atividade de eventos próprios e de terceiros para a economia nacional e da região de Lisboa”.
Além disso, o número de expositores também registou um aumento significativo, com um crescimento de 150% nos eventos de terceiros. Estes expositores reportaram um aumento de 100% no volume de negócios gerado, totalizando 435 milhões de euros. O impacto no emprego também foi notável, com um aumento de 46% no número de postos de trabalho criados, atingindo quase 16 mil.
Em termos financeiros, o Grupo Fundação AIP alcançou um crescimento de 24% no seu resultado líquido consolidado, que subiu para 10,1 milhões de euros, o valor mais elevado da sua história. O volume de negócios também cresceu, atingindo 47,6 milhões de euros, um aumento de 37% em relação a 2023.
A Fundação AIP tem como missão promover e realizar atividades que contribuam para o desenvolvimento das empresas portuguesas, nas áreas associativa, técnica, económica e comercial, reforçando assim o crescimento da economia nacional.
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Fonte: Sapo





