No terceiro trimestre de 2023, as exportações de bens em Portugal registaram uma ligeira queda de 0,1%, enquanto as importações aumentaram 5,2%, de acordo com a estimativa rápida divulgada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Este cenário revela uma dinâmica económica em que as exportações e importações seguem direcções opostas.
Ao analisar os dados do INE, verifica-se que, ao excluir as transações TTE (transações com vista a ou na sequência de trabalhos por encomenda, sem transferência de propriedade), a variação das exportações foi nula. Por outro lado, o crescimento das importações foi menos acentuado, situando-se em 3,0%. Este dado sugere que, apesar da queda nas exportações, a dependência de bens importados continua a aumentar.
Comparando com o trimestre anterior, as exportações mostraram uma ligeira melhoria, uma vez que no segundo trimestre tinham recuado 1,2% (ou 1,6% sem considerar as TTE). Este pequeno avanço é um sinal positivo, embora ainda insuficiente para inverter a tendência de queda.
As importações, por sua vez, cresceram pelo sexto trimestre consecutivo. No entanto, é importante notar que a taxa de crescimento está a abrandar. No trimestre anterior, a variação homóloga das importações foi de 6,5%, o que indica que, embora o aumento se mantenha, a sua intensidade está a diminuir.
Quando se excluem as transações TTE, as importações apresentaram um crescimento mais acelerado, após uma variação de 2,1% no segundo trimestre. Este dado pode indicar uma maior procura interna por bens, o que poderá ter implicações na balança comercial do país.
A análise destes números é crucial para entender a saúde económica de Portugal e as suas relações comerciais. As exportações e importações são indicadores fundamentais que refletem a competitividade do país no mercado global. A evolução destes dados poderá influenciar decisões políticas e económicas futuras.
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Fonte: Sapo





