O ministro da Economia, Manuel Castro Almeida, assegurou que a criação de um fundo de fundos, prevista no programa do Governo, “é mesmo para cumprir”. Durante um encontro promovido pela Associação Portuguesa de Capital de Risco (APCRI) em Lisboa, o governante revelou que estão a ser feitos esforços para desenvolver este mecanismo, com novidades esperadas para 2026.
“Quero dizer à APCRI e aos seus associados que este fundo de fundos é para fazer. Está no Programa do Governo e é para cumprir”, afirmou Almeida. O ministro destacou que o Governo está a colaborar com o Banco Português de Fomento para definir o modelo do fundo, as suas fontes de financiamento e o seu funcionamento.
Almeida prometeu que, em breve, serão divulgados mais detalhes sobre este fundo de fundos, que é visto como uma solução para aumentar a liquidez das sociedades de capital de risco. Este mecanismo é considerado essencial para que os fundos possam avançar ou acompanhar rondas de investimento mais robustas, permitindo o crescimento das startups e empresas nacionais.
O impacto do capital de risco na economia foi também um tema central do encontro. Um estudo realizado pelo ISCTE revelou que 49% das vendas das empresas investidas têm origem nas exportações. O ministro sublinhou que, embora os números sejam positivos, “podia ser melhor”. Ele enfatizou a importância de aumentar o peso das exportações no PIB, lembrando que a meta do Governo é que as exportações representem 50% do PIB, com um objetivo gradual de chegar aos 55%.
“Em 2024, fixámos a meta em 46,5%, em linha com a média dos últimos quatro anos”, acrescentou. O ministro lançou um desafio às sociedades gestoras para que orientem os seus investimentos para bens e serviços transacionáveis, de forma a reforçar o potencial exportador da economia nacional.
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Fonte: ECO





