O candidato à presidência, António José Seguro, afirmou esta quarta-feira que, se for eleito, o seu primeiro ano de mandato será inteiramente dedicado a salvar o Serviço Nacional de Saúde (SNS). Para Seguro, o SNS é a “prioridade das prioridades” e não pode faltar investimento na saúde dos portugueses.
Durante uma visita ao Hospital Central e Universitário da Madeira, Seguro sublinhou que “pode faltar dinheiro noutras áreas, mas para a saúde não pode faltar”. O candidato socialista destacou a importância de ser “um presidente exigente” que exigirá aos governos e partidos que encontrem soluções para os problemas que afetam os cidadãos.
Seguro não quis comentar a recente posição do Partido Socialista, que defende a demissão da ministra da Saúde, após notícias que indicam que a Direção Executiva do SNS pediu aos hospitais para reduzirem despesas, o que pode levar a atrasos em consultas e cirurgias. “A vida dos partidos diz respeito aos partidos. O meu foco é encontrar soluções para os problemas dos portugueses”, afirmou.
O ex-secretário-geral do PS enfatizou que é fundamental que haja um esforço conjunto para resolver as questões relacionadas com a saúde. Caso contrário, os problemas de “falta de dinheiro” e de acessibilidade ao SNS continuarão a agravar-se. “Não pode haver uma saúde para ricos e outra para pobres. Um bom Serviço Nacional de Saúde garante que todos têm acesso”, reforçou.
Seguro também criticou a abordagem atual, que considera paliativa, e defendeu que é necessário erradicar as causas dos problemas de saúde. “O país não pode continuar a tratar apenas dos sintomas”, disse, sublinhando que a sua candidatura visa contribuir para a resolução dessas questões.
Questionado sobre a lei da nacionalidade, Seguro lamentou a falta de consenso entre os principais partidos políticos. Para ele, “leis com esta sensibilidade devem ter o maior consenso possível”, uma vez que são normas que perduram no tempo.
Por fim, o candidato foi questionado sobre se seria diferente do atual Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Seguro afirmou que “todos os presidentes são diferentes” e que é importante que a palavra tenha consequências e não seja banalizada.
António José Seguro está a realizar uma volta pelo país, com o tema “O futuro constrói-se com todos”, e a sua visita à Madeira inclui encontros com pescadores, armadores e estudantes, além de participações em eventos culturais.
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Fonte: ECO





