Bruxelas propõe redução de 5% na pesca do carapau em 2026

A Comissão Europeia anunciou hoje uma proposta que prevê uma redução de 5% na pesca do carapau em águas ibéricas a partir de 2026. Esta medida surge no âmbito das novas quotas de captura que visam assegurar a sustentabilidade económica do setor pesqueiro na União Europeia (UE). Além do carapau, a proposta inclui uma diminuição de 3% na captura do sargo vermelho nos Açores e uma redução de 2% no tamboril em águas ibéricas.

A proposta da Comissão baseia-se em pareceres científicos do Conselho Internacional para a Exploração do Mar, que indicam a necessidade de uma abordagem cautelosa para garantir a viabilidade a longo prazo das pescas na UE. Para além do carapau, as descidas mais significativas nas quotas incluem uma redução de 28% no linguado, 26% na abrótea e 20% na solha, também em águas ibéricas.

Por outro lado, a Comissão propõe um aumento de 12% nas quotas de captura do linguado do mar em águas ibéricas para o próximo ano. Em relação à pescada, solha e raia ondulada, os máximos de captura permanecerão inalterados. No Golfo da Biscaia, as propostas incluem uma redução de 27% na pesca da pescada branca e de 26% na abrótea, além de cortes em outras espécies.

A proposta também abrange uma proibição de pesca de seis meses para todas as atividades de captura de enguia, bem como uma restrição à pesca recreativa em águas marinhas e salobras da UE do Atlântico Nordeste, devido ao estado crítico desta espécie.

Os ministros das Pescas da UE discutirão esta proposta em reunião marcada para 11 e 12 de dezembro, com o objetivo de alcançar um acordo político que deverá entrar em vigor em janeiro de 2026. É importante notar que Portugal, além das suas águas nacionais, pesca também em águas partilhadas com Espanha, como o Golfo da Biscaia e o Mar Cantábrico, sendo estas zonas fundamentais para a pesca nacional.

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As quotas de captura são definidas anualmente pelos Estados-membros, com base nas propostas da Comissão, e aplicam-se à maioria dos stocks comerciais. A política comum das pescas exige que os países da UE gerem os stocks de peixe de acordo com o rendimento máximo sustentável e uma abordagem de precaução, visando a recuperação de stocks esgotados.

A sustentabilidade da pesca é crucial para garantir o equilíbrio dos ecossistemas marinhos e a sobrevivência das espécies que sustentam o setor. Leia também: A importância da sustentabilidade na pesca em Portugal.

pesca do carapau pesca do carapau pesca do carapau pesca do carapau Nota: análise relacionada com pesca do carapau.

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Fonte: Sapo

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