A guerra comercial entre os Estados Unidos e a China tem sido marcada por uma série de avanços e recuos nas tarifas, afetando as cadeias de abastecimento global. Desde o regresso de Donald Trump à Casa Branca, as tensões entre as duas maiores economias do mundo intensificaram-se, culminando em um recente acordo que promete pacificar as relações comerciais. Neste artigo, apresentamos uma cronologia dos principais eventos que moldaram esta complexa relação.
Em 1 de fevereiro, Trump assinou uma ordem executiva que aumentava em 10% as tarifas sobre produtos importados da China, justificando a medida como uma forma de combater a entrada de fentanil e outras drogas ilegais nos EUA. Esta decisão levou a China a retaliar, impondo tarifas sobre carvão e gás natural liquefeito dos EUA a partir de 10 de fevereiro.
A escalada das tarifas continuou em março, quando Trump aumentou as taxas sobre produtos chineses para 20%. Pequim respondeu com tarifas adicionais sobre uma variedade de produtos agrícolas, incluindo soja e carne. A tensão atingiu um pico em abril, quando Trump anunciou uma tarifa adicional de 34%, elevando a taxa total para 54%. A China, por sua vez, respondeu com tarifas que chegavam a 125%.
Após meses de negociações, em maio, os dois países chegaram a um acordo em Genebra que previa a redução das tarifas. No entanto, a implementação do acordo foi marcada por desentendimentos, com ambos os lados a acusarem-se mutuamente de incumprimento. Em junho, um novo acordo foi formalizado, permitindo que os produtos chineses ficassem sujeitos a uma taxa de 55%, enquanto os EUA teriam acesso a minerais raros da China.
A situação continuou a evoluir, com novas ameaças de tarifas e retaliações ao longo do verão. Em agosto, Trump ameaçou impor tarifas de 200% sobre produtos chineses se Pequim não acelerasse as suas exportações de ímanes de terras raras. As negociações continuaram em setembro, com ambos os líderes a discutir a possibilidade de um encontro em outubro.
A cronologia das tarifas entre os EUA e a China revela não só a complexidade das relações comerciais, mas também o impacto que estas decisões têm na economia global. À medida que as duas potências tentam encontrar um terreno comum, o futuro do comércio internacional permanece incerto. Leia também: A importância das tarifas no comércio global.
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Fonte: ECO





