Sword Health lidera consórcio de IA financiado pelo PRR

A Sword Health foi escolhida para liderar o consórcio de inteligência artificial (IA) financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), anteriormente sob a coordenação da Unbabel. A decisão foi aprovada pelo IAPMEI, organismo responsável pela gestão das Agendas Mobilizadoras do PRR, e foi confirmada ao ECO.

A proposta para que a Sword Health assumisse a liderança veio do Center for Responsible AI, um consórcio que inclui várias empresas e instituições académicas. Este consórcio recebeu, em 2022, um apoio total de 51,27 milhões de euros do PRR, destinado ao desenvolvimento de “produtos de IA de nova geração”. A mudança de liderança ocorre após a venda da Unbabel à empresa norte-americana TransPerfect.

Na reunião realizada na semana passada, o IAPMEI aprovou a proposta e notificou as partes envolvidas. Até ao momento, tanto a Sword Health como o Center for Responsible AI não comentaram a situação.

A Sword Health, fundada por Virgílio Bento, é um dos membros do consórcio, que inclui ainda empresas como Priberam, Visor.ai, Automaise, INESC-ID, Yoonik, CISUC, Fundação Champalimaud, Sonae, FEUP e IST-ID. O investimento total do consórcio está estimado em 17 milhões de euros, com um incentivo previsto de 8,4 milhões.

Até agora, já foram pagos 37,75 milhões de euros em fundos europeus aos membros do consórcio, com a Unbabel, a Sword Health e a Priberam a serem os maiores beneficiários. A Unbabel recebeu 14,13 milhões, a Sword Health 6,57 milhões e a Priberam 2,38 milhões.

O consórcio tem até junho de 2026 para concluir 22 projetos de IA. De acordo com informações do IAPMEI, a taxa de execução financeira do consórcio estava em 66% no final de agosto de 2025, o que é considerado adequado para esta fase do projeto. Contudo, apenas dois dos 22 projetos estavam concluídos até então, e nenhum deles era da Unbabel.

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O IAPMEI confirmou que a Unbabel é responsável por quatro projetos, todos ainda em desenvolvimento. O organismo está a acompanhar a execução física dos mesmos e, em caso de incumprimento, as entidades do consórcio poderão ter de devolver as verbas já recebidas.

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Fonte: ECO

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