O professor Pedro Arezes, da Escola de Engenharia, foi eleito como o novo reitor da Universidade do Minho, sucedendo Rui Vieira de Castro. A sua eleição, ocorrida na passada sexta-feira, foi unânime, uma vez que foi o único candidato a ocupar o cargo nos próximos quatro anos.
Nascido em 1972 em Barcelos, Pedro Arezes é licenciado e doutorado em Engenharia de Produção e Sistemas pela Universidade do Minho, onde leciona desde 1995. Antes de assumir a reitoria, era presidente da Escola de Engenharia desde 2019 e, durante quase uma década, foi diretor nacional do Programa MIT Portugal. A sua posse está marcada para o dia 3 de dezembro.
A nova equipa reitoral da Universidade do Minho inclui vice-reitores com diversas áreas de especialização. João Cardoso Rosas ficará responsável pela Cultura, Inclusão e Responsabilidade Social, enquanto Cristina Dias se encarregará da Educação e Organização Académica. António Salgado focar-se-á na Investigação e Política Científica, e Nuno Castro na Modernização Institucional.
Além dos vice-reitores, a equipa conta com pró-reitores que desempenharão funções importantes. Sandra Dias Fernandes será responsável pela Cooperação Internacional, Raul Fangueiro pela Inovação, Empreendedorismo e Transferência de Conhecimento, Carlos Videira pela Participação Universitária e Ligação ao Território, Lígia Rodrigues pela Gestão de Pessoas, Planeamento e Qualidade, e Tiago Miranda pela Sustentabilidade e Infraestruturas Físicas.
Pedro Arezes, que vive em Guimarães há mais de 30 anos, torna-se assim o 10º reitor da história da Universidade do Minho, que conta com 51 anos de existência. A universidade tem atualmente cerca de 21 mil alunos, dos quais 11% são estrangeiros, e oferece mais de 200 cursos nas suas 12 escolas e institutos, localizados em Braga e Guimarães. A instituição é reconhecida por produzir cerca de um décimo da ciência em Portugal.
Segundo o “Barómetro Inventa 2024 – Patentes Made in Portugal”, elaborado pela consultora Inventa International, a Universidade do Minho destacou-se como a instituição nacional com mais pedidos de patentes no ano passado, totalizando 29, com inovações nas áreas de medicina, biotecnologia, condução autónoma, fabricação e construção.
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Fonte: ECO





