Suspensão de controlo chinês a terras raras beneficia a UE

A Comissão Europeia anunciou, no passado sábado, que a decisão da China de suspender o controlo sobre a exportação de terras raras e outros materiais estratégicos se aplica a todos os 27 Estados-Membros. Esta confirmação surgiu após uma reunião entre a Comissão e uma delegação do governo chinês.

O comissário europeu do Comércio, Maros Sefcovic, fez questão de comunicar através das redes sociais que “a China confirmou que a suspensão dos controlos à exportação se aplica à UE”. Este diálogo entre as partes visa também melhorar a implementação das políticas de controlo de exportações, um tema que tem gerado preocupações na indústria europeia.

As restrições chinesas a matérias-primas essenciais, como as terras raras, têm suscitado inquietação entre setores cruciais, incluindo a indústria automóvel e as energias renováveis. A suspensão anunciada pela China, que estará em vigor durante um ano, representa um alívio significativo para estas indústrias, que dependem fortemente destas matérias-primas.

Durante os encontros técnicos que ocorreram em Bruxelas entre quinta e sexta-feira, a delegação chinesa reiterou a importância da cooperação entre a China e a União Europeia. A decisão de Pequim, que foi anunciada no dia 9 de outubro, visa facilitar o comércio e reduzir as tensões comerciais que têm marcado a relação entre as duas potências.

A suspensão do controlo sobre as terras raras é um passo importante para garantir que a indústria europeia possa continuar a operar sem interrupções. A dependência da Europa em relação a estas matérias-primas é elevada, e a decisão chinesa pode ser vista como uma oportunidade para reforçar a colaboração entre os dois lados.

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A situação continua a evoluir, e é essencial que as partes mantenham um diálogo aberto para evitar futuras restrições que possam afetar o comércio global. A relação entre a China e a União Europeia é complexa, mas a suspensão do controlo sobre as terras raras pode ser um sinal positivo para o futuro das relações comerciais.

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Fonte: ECO

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