Neuromarketing em Portugal: uma ferramenta subaproveitada

O neuromarketing surge como uma ferramenta inovadora no mundo do marketing, prometendo insights valiosos sobre o comportamento do consumidor. Em Portugal, esta abordagem ainda está a ser subaproveitada, apesar do seu potencial. A neurociência aplicada ao marketing permite compreender, de forma científica, o que capta a atenção do público e quais são os fatores que influenciam a decisão de compra, mesmo sem a necessidade de questionários ou focus groups.

Pedro Vieira, diretor de marketing da Zome e consultor na área do neuromarketing, explica que esta técnica vai além das respostas que os consumidores podem dar. “Analisamos como as pessoas se sentem e reagem a estímulos, uma vez que a tomada de decisão acontece muitas vezes a um nível subconsciente”, afirma. Esta abordagem permite às empresas otimizar as suas campanhas publicitárias, utilizando métodos como a análise de expressões faciais e eye-tracking.

Apesar de algumas empresas já estarem a explorar o neuromarketing, a maioria ainda não tirou partido das suas capacidades. O uso de tecnologias que medem o envolvimento emocional do consumidor pode resultar em campanhas mais eficazes e direcionadas. Ao compreender melhor o que realmente motiva os consumidores, as marcas podem ajustar a sua comunicação e aumentar as taxas de conversão.

A aplicação do neuromarketing não se limita apenas a grandes empresas. Pequenos negócios também podem beneficiar desta abordagem, utilizando insights para melhorar a experiência do cliente e, consequentemente, as suas vendas. A personalização da oferta, baseada em dados neurocientíficos, pode ser um diferencial competitivo significativo.

É importante que as empresas em Portugal comecem a considerar o neuromarketing como uma parte integrante das suas estratégias de marketing. A formação e a sensibilização sobre esta temática são essenciais para que mais profissionais do setor possam explorar o potencial desta ferramenta.

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A adoção do neuromarketing pode ser um passo importante para as empresas que desejam destacar-se num mercado cada vez mais competitivo. Com a evolução das tecnologias e a crescente necessidade de compreender o consumidor, o neuromarketing poderá, em breve, deixar de ser uma novidade para se tornar uma prática comum em Portugal.

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Fonte: ECO

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