A missão da União Europeia para o Iémen fez um apelo urgente pela libertação de todos os jornalistas detidos pelos rebeldes huthis. Esta exigência surge num contexto alarmante, onde a liberdade de imprensa no país está em grave risco.
Recentemente, a Federação Internacional dos Jornalistas denunciou o sequestro de Majed Zayed, um repórter que colaborava com vários meios de comunicação independentes, como o Nafzet Al Yemen, o Almawqea Post e o Mda Press. Zayed foi raptado quando saía de um centro médico em Saná, a capital do Iémen. Desde a última semana de setembro, ele e o escritor Oras Al Iryani estão desaparecidos, após terem sido detidos pelos huthis.
A organização Repórteres Sem Fronteiras também alertou que, desde março, pelo menos sete jornalistas foram sequestrados pelos insurgentes, encontrando-se atualmente desaparecidos ou presos em várias cadeias do país. Este cenário evidencia a crescente repressão à liberdade de expressão e à segurança dos profissionais da comunicação social no Iémen.
A missão da União Europeia sublinhou que “os profissionais da comunicação social continuam a enfrentar graves riscos por exercerem o seu trabalho no Iémen”. Esta declaração foi feita numa mensagem publicada na rede social X, coincidindo com a celebração do Dia pelo Fim da Impunidade dos Crimes contra Jornalistas. A missão condenou todas as violações contra jornalistas e reiterou a necessidade de proteção permanente para estes profissionais.
A União Europeia exige, assim, a libertação imediata de todos os repórteres detidos, reiterando que a liberdade de imprensa é um pilar fundamental para a democracia e o desenvolvimento. A situação no Iémen é um lembrete da importância de defender os direitos dos jornalistas, especialmente em contextos de conflito.
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Fonte: Sapo





