Demissão no Amadora-Sintra após morte de grávida e bebé

O presidente do Conselho de Administração do Hospital Amadora-Sintra apresentou a sua demissão, que foi aceite pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins. Esta decisão surge na sequência da morte de uma grávida e do seu bebé, ocorrida na passada sexta-feira, e das falhas na informação transmitida sobre o caso.

No domingo, Carlos Sá, presidente do conselho, informou a ministra de que parte da informação que lhe tinha sido fornecida era incompleta. Foi revelado que a grávida estava a ser acompanhada nos cuidados de saúde primários da Unidade Local de Saúde Amadora-Sintra (ULS Amadora-Sintra) desde julho de 2025. Esta informação contradiz a declaração anterior da ministra, que afirmara que a mulher não tinha recebido acompanhamento até à sua entrada no hospital.

O comunicado da ULS Amadora-Sintra esclareceu que a mulher, natural da Guiné-Bissau, tinha realizado duas consultas de vigilância de gravidez e outras duas de obstetrícia no Hospital Fernando Fonseca, na Amadora, apenas dois dias antes de falecer. A administração hospitalar reconheceu que a falta de um sistema de informação clínica integrado dificultou a partilha de dados entre os diferentes serviços.

Carlos Sá justificou a sua demissão com a necessidade de garantir transparência e responsabilidade na gestão pública. Ele afirmou que as informações que transmitiu à ministra correspondiam ao que sabia na altura, mas que dados adicionais foram conhecidos apenas posteriormente. O presidente reafirmou que a responsabilidade política é pessoal e não pode ser delegada.

A situação gerou reações no Parlamento, onde a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, foi criticada pela sua declaração inicial. A administração do hospital desmentiu a informação que a ministra tinha dado, o que levanta questões sobre a comunicação interna e a gestão de crises na saúde pública.

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Amadora-Sintra Nota: análise relacionada com Amadora-Sintra.

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Fonte: ECO

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