Gonçalo Matias garante que poupanças não incluem cortes salariais

O ministro Adjunto e da Reforma do Estado, Gonçalo Matias, reafirmou recentemente que a estratégia do seu ministério para alcançar poupanças significativas não passará por cortes nos salários, pensões ou despedimentos na função pública. Durante uma intervenção no Parlamento, Matias sublinhou que a abordagem será centrada na libertação de recursos da economia portuguesa, promovendo o crescimento e atraindo investimento estrangeiro.

“Para que isto fique muito claro: não vamos poupar dinheiro cortando salários e pensões e despedindo pessoas. Vamos poupar dinheiro libertando recursos da economia portuguesa, e pondo Portugal a crescer e a atraindo investimento estrangeiro. É aí que vamos poupar, ou melhor, ganhar muito dinheiro”, afirmou o ministro.

Matias detalhou que as poupanças serão obtidas através da eliminação de organismos que serão extintos, da redução de níveis intermédios de decisão e da libertação de património público. Esta abordagem, segundo o ministro, permitirá uma gestão mais eficiente e a otimização de recursos.

No contexto da discussão do Orçamento do Estado para 2026, Gonçalo Matias desmentiu rumores sobre um aumento de despesas no novo ministério. “Claramente não são verdadeiras”, garantiu, esclarecendo que o orçamento previsto para 2026 é de cerca de 140 milhões de euros, dos quais 93 milhões provêm do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Deste montante, 120 milhões de euros serão alocados à nova agência para a reforma tecnológica do Estado, a ARTE, enquanto cerca de 20 milhões se destinam à simplificação legislativa e administrativa. Os 93 milhões financiados pela ‘bazuca’ europeia serão aplicados em iniciativas como o alargamento da rede de lojas e espaços do cidadão, a introdução de Inteligência Artificial na administração pública e um conjunto de iniciativas relevantes de digitalização.

Gonçalo Matias reafirma, assim, o compromisso do governo em implementar reformas que visam não apenas a contenção de despesas, mas também a modernização e eficiência da administração pública, sem comprometer os direitos dos trabalhadores. Leia também: “Reformas na administração pública: o que esperar para 2026”.

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Fonte: Sapo

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