Portugal tem 9,2% de trabalhadores em risco de pobreza

De acordo com dados recentes do Eurostat, Portugal enfrenta um desafio significativo no que diz respeito à pobreza laboral. Em 2024, 9,2% dos trabalhadores em Portugal, tanto por conta de outrem como por conta própria, estão em risco de pobreza. Este valor coloca o país na nona posição entre os Estados-membros da União Europeia, superando a média europeia de 8,2%.

A situação em Portugal é preocupante, especialmente quando se considera que 13 dos 27 países da UE apresentam taxas de trabalhadores em risco de pobreza superiores à média. O Luxemburgo lidera esta lista com uma taxa alarmante de 13,4%, seguido pela Bulgária com 11,8% e pela Espanha com 11,2%. Por outro lado, a Finlândia destaca-se como o país com a menor taxa, apenas 2,8%, seguida pela Chéquia (3,6%) e pela Bélgica (4,3%).

A análise dos dados revela que, em 22 países da União Europeia, a taxa de trabalhadores em risco de pobreza é mais elevada entre os homens do que entre as mulheres. Em Portugal, a situação é semelhante, com 10% dos homens a enfrentarem este risco, em comparação com 8,3% das mulheres. Esta diferença é significativa, mas não tão acentuada quanto a observada na Roménia, onde a discrepância atinge 8,1 pontos percentuais.

Na Alemanha, as taxas são iguais para ambos os géneros, fixando-se em 6,5%. Em contrapartida, em países como a Chéquia, Letónia, Chipre e Luxemburgo, as mulheres apresentam taxas mais elevadas de trabalhadores em risco de pobreza do que os homens.

Estes dados sublinham a necessidade urgente de políticas que abordem a pobreza laboral em Portugal e na União Europeia. A luta contra a pobreza não deve ser apenas uma questão de assistência social, mas sim um esforço conjunto para garantir que todos os trabalhadores tenham acesso a condições dignas e a uma remuneração justa.

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trabalhadores em risco de pobreza trabalhadores em risco de pobreza Nota: análise relacionada com trabalhadores em risco de pobreza.

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Fonte: ECO

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