Teixeira Duarte reduz dívida em 78,3 milhões com ações imobiliárias

A Teixeira Duarte anunciou a conclusão de um acordo de refinanciamento que resultou na entrega de ações de cinco sociedades imobiliárias, permitindo a liquidação de uma dívida de 78,3 milhões de euros junto de instituições bancárias. Esta operação foi formalizada entre a empresa e o Banco Comercial Português, a Caixa Geral de Depósitos e o Novobanco.

Na comunicação ao mercado, a Teixeira Duarte esclareceu que as suas subsidiárias, Teixeira Duarte – Gestão de Participações e Investimentos Imobiliários e IMOTD – Sociedade Gestora de Participações Sociais, procederam à entrega de ações que representam parte do capital social das sociedades convertidas em sociedades de investimento coletivo imobiliário. Esta transação, já prevista no acordo de refinanciamento anunciado a 27 de março, resulta numa perda contabilística de 2,7 milhões de euros para o grupo.

A empresa sublinhou que esta medida é um passo significativo no processo de refinanciamento, criando condições para que a Teixeira Duarte continue a desenvolver as suas atividades nas áreas da construção e promoção imobiliária. A entrega de ações terá um impacto positivo nas contas da empresa, refletindo uma valorização de cerca de 35 milhões de euros, o que permitirá que as contas do grupo passem a incluir o desempenho dos projetos imobiliários que estão a ser desenvolvidos, como ‘Vila Rio’, ‘Garridas 1867’, ‘Quinta de Cravel’ e ‘Douro Design District’.

Em março, a Teixeira Duarte tinha já celebrado um acordo com os bancos para refinanciar uma dívida total de 654,4 milhões de euros. Este acordo, que envolveu a subsidiária EI01 – Empresa de Serviços Intragrupo, prevê a celebração de dois novos contratos de financiamento, além de uma nova linha de garantias bancárias no valor máximo de 190 milhões de euros.

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Através desta operação, a Teixeira Duarte demonstra um esforço significativo para reestruturar a sua dívida e assegurar a continuidade das suas operações no mercado imobiliário. Leia também: O impacto do refinanciamento na sustentabilidade das empresas.

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Fonte: ECO

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