A bolsa de Nova Iorque inicia o mês de novembro com um sentimento otimista, especialmente impulsionada pelo setor tecnológico. O índice Nasdaq registou uma valorização de 0,85%, atingindo os 23.925,68 pontos, enquanto o S&P 500 subiu 0,35%, alcançando os 6.864,41 pontos. Este desempenho positivo é em grande parte atribuído à Amazon, que viu as suas ações dispararem 4,51% após a divulgação de um acordo significativo de computação em nuvem, no valor de 38 mil milhões de dólares, com a OpenAI.
Por outro lado, o índice Dow Jones apresentou uma ligeira queda de 0,11%, situando-se nos 47.510,72 pontos. Apesar desta descida, o panorama geral em Wall Street é de otimismo, especialmente com a expectativa de que os dados de atividade na indústria norte-americana, que serão divulgados em breve, indiquem um abrandamento na contração do setor durante o mês de outubro.
O destaque do dia vai também para a Iren, que teve um desempenho notável após assegurar um contrato de 9,7 mil milhões de dólares com a Microsoft. Esta notícia resultou num upgrade significativo do preço-alvo da empresa, que sugere um potencial de duplicação face à sua cotação atual, conforme indicado no boletim diário de análise do Millennium Investment Banking.
Além disso, a Chipher Mining reagiu de forma positiva a um acordo com a Amazon, que ajudou a minimizar o impacto de resultados trimestrais que ficaram aquém das expectativas. O analista Ramiro Loureiro sublinha que este tipo de acordos pode ser crucial para a recuperação de empresas em momentos de incerteza.
No que diz respeito ao mercado petrolífero, o barril de brent registou uma queda de 0,43%, fixando-se nos 64,50 dólares, enquanto o barril de crude perdeu 0,46%, cotando a 60,70 dólares por unidade. Este movimento no preço do petróleo reflete as flutuações típicas do mercado, que continuam a ser influenciadas por fatores globais e pela dinâmica da oferta e procura.
Wall Street, assim, arranca o mês com um panorama misto, mas com a tecnologia a brilhar em destaque. Leia também: O impacto do setor tecnológico nas bolsas internacionais.
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Fonte: Sapo
