O ECO lançou recentemente o ‘ECO Fast’, uma inovadora funcionalidade que utiliza inteligência artificial para criar sínteses dos principais pontos de artigos mais longos. Esta ferramenta foi desenvolvida para proporcionar aos leitores uma forma adicional de leitura, permitindo-lhes optar entre um resumo rápido ou um artigo completo. A edição final continua a ser realizada por jornalistas, garantindo a qualidade da informação.
António Costa, diretor do ECO, enfatiza que a tecnologia deve ser encarada como uma aliada no que designa de “jornalismo aumentado”. Com o ‘ECO Fast’, a redação pode otimizar o seu tempo e concentrar-se na produção de conteúdo jornalístico de qualidade. A nova funcionalidade já está disponível em alguns artigos, incluindo especiais e notícias mais extensas, não só no ECO, mas também em outros títulos da Swipe News.
O objetivo do ‘ECO Fast’ é claro: oferecer aos leitores uma alternativa prática para se manterem informados. Se preferirem, podem ler o texto completo, mas também têm a opção de consultar uma síntese rápida e editada. António Costa acredita que esta abordagem é uma forma eficaz de utilizar a IA a favor do jornalismo. Ele refuta a ideia de que os media estão a passar por uma crise, afirmando que, se fosse o caso, teríamos regressado a um ponto de partida que não se vislumbra.
A função essencial do jornalismo, que é informar, escrutinar e formar, continua a ser fundamental. António Costa defende que a IA deve ser vista como uma ferramenta que traz novas oportunidades e que exige adaptações no exercício jornalístico. O ‘ECO Fast’ surge, assim, como um recurso que permite à redação dispor de mais tempo para se dedicar a um jornalismo de qualidade, ao mesmo tempo que oferece aos leitores diferentes formas de aceder à informação.
Os leitores que optarem por consultar a síntese poderão decidir mais tarde se desejam aprofundar a leitura do artigo completo. Se a síntese for suficiente, ficam informados sobre os pontos principais, o que é uma vantagem significativa. Esta é apenas a primeira de várias ferramentas que o ECO planeia lançar nos próximos meses, sempre com a garantia de que a edição jornalística será mantida.
António Costa sublinha que, tal como não é aceitável publicar uma notícia sem a devida edição, também não se deve permitir a divulgação de uma síntese gerada por IA sem supervisão editorial. Sempre que a IA for utilizada na produção de notícias, essa informação será claramente mencionada.
“Estas ferramentas não nos substituem, ajudam-nos a fazer melhor o nosso trabalho e a oferecer um jornalismo de qualidade. No final do dia, é isso que realmente importa”, conclui António Costa.
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ECO Fast Nota: análise relacionada com ECO Fast.
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Fonte: ECO
