HygiCo cresce 30% ao ano e planeia internacionalização

A HygiCo, uma empresa dedicada à higienização profissional de vestuário de trabalho e equipamentos de proteção individual, tem registado um crescimento anual de 30% desde a sua fundação em 2019. Com uma missão clara de garantir a segurança microbiológica em setores críticos, a HygiCo opera em indústrias como a farmacêutica, biotecnológica, alimentar, automóvel e eletrónica, onde a limpeza convencional não é suficiente. Entre os seus clientes destacam-se empresas como Bial, Criostaminal, Atral, Recipharm, Curaleaf, Jerónimo Martins e Gelpeixe.

Recentemente, a empresa tem estado a fechar contratos com entidades de renome, como a Volkswagen Services (Autoeuropa) e a Ramirez. Carlos Oliveira, CEO da HygiCo, explica que “a higienização vai muito além da simples lavagem: implica eliminar agentes patogénicos, microrganismos e bactérias”. A pandemia aumentou a consciência sobre os riscos sanitários, levando a um aumento das exigências, especialmente nas áreas da saúde e alimentação.

Com cinco anos de atividade, a HygiCo já estabeleceu uma rede nacional com centros industriais na Batalha e em Palmela, cobrindo todo o território continental. A empresa tem como objetivo atingir um volume de negócios de 10 milhões de euros, com previsões de 2,5 milhões para 2025 e 3,5 milhões para 2026. Em 2024, a empresa fechou ligeiramente acima dos dois milhões de euros.

A HygiCo desenvolveu mais de 30 programas próprios de higienização, baseados no modelo de Sinner, que equilibra quatro fatores: tempo, temperatura, ação química e ação mecânica. Este controlo rigoroso permite adaptar os processos às exigências específicas de cada setor. A operação é realizada em ambientes controlados, com barreiras sanitárias que evitam o contacto entre vestuário de diferentes clientes. Todo o ciclo é monitorizado através de RFID ou códigos QR, garantindo a rastreabilidade desde a recolha até à entrega.

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Carlos Oliveira sublinha que, quando a empresa iniciou a sua trajetória, o mercado da higienização têxtil explorava apenas cerca de 8% do seu potencial. “Hoje, a higienização é vital para a segurança de produtos, serviços e pessoas, abrangendo não só vestuário profissional, mas também espaços e ambientes”, afirma. O CEO destaca que o setor exige inovação, diferenciação e sustentabilidade, além de uma antecipação dos riscos, especialmente considerando a possibilidade de novas pandemias.

A HygiCo investe entre 8% e 10% do seu volume de negócios em Investigação e Desenvolvimento, o que sustenta a criação de processos próprios e a otimização do consumo energético. “Para cumprirmos os nossos objetivos de 2030, essa percentagem tem de se manter ou aumentar. Além disso, queremos completar o nosso projeto de informatização e digitalização Indústria 4.0”, conclui Carlos Oliveira.

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Fonte: Sapo

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