Ministro das Finanças critica proposta do PS para pensões

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, manifestou a sua discordância em relação à proposta do Partido Socialista (PS) para as pensões, considerando-a contraditória. Durante uma audição na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP), Sarmento referiu-se à proposta apresentada pelos socialistas, que sugere um aumento extraordinário das pensões em 2027, condicionado à não redução de um ponto percentual do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (IRC).

“Confesso que ainda não vi a proposta, portanto, estou apenas a limitar-me àquilo que li na comunicação social, posso estar errado. O que o PS diz é que haverá um aumento extraordinário de pensões em 2027, por via da não redução de um ponto percentual do IRC”, afirmou o ministro. A proposta do PS está dependente da decisão do Governo e sugere que um bónus extraordinário atribuído aos pensionistas em 2026 se transforme num aumento permanente em 2027.

Sarmento destacou que a proposta do PS parece conter elementos contraditórios. “Diz que se houver um suplemento extraordinário de pensões em 2026, tem de se transformar em estrutural em 2027, o que é uma coisa estranha, confundir as duas coisas. Mas depois diz que o de 2027 é por via da não redução de um ponto percentual do IRC”, sublinhou. O ministro questionou se o Parlamento estaria disposto a abdicar da descida do IRC, especialmente num momento em que essa descida foi recentemente publicada.

Para reforçar a sua posição, Joaquim Miranda Sarmento recordou a postura do PS durante a liderança de António José Seguro, quando o partido apoiou uma descida do IRC em 2013-14. “É uma descida que o PS esteve de acordo, mas que abandonou quando se virou para a geringonça e para a esquerda”, afirmou.

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O ministro também fez alusão ao apoio que já manifestou a Luís Marques Mendes, mas aproveitou para criticar a oposição. “Ver um ex-secretário-geral do PS a ser tão maltratado pelo PS é uma coisa um bocadinho estranha, mas o PS responde por aquilo que entende fazer”, concluiu Sarmento.

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Fonte: ECO

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