Portugal contribui com um milhão para fundo das florestas tropicais

Durante a Cimeira do Clima em Belém, o presidente brasileiro, Lula da Silva, agradeceu a Portugal pela contribuição de um milhão de euros ao Fundo Florestas Tropicais para Sempre (TFFF). Este anúncio foi feito após uma reunião entre Lula e o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, que elogiou a iniciativa e comprometeu-se a divulgá-la.

O TFFF, lançado por Lula, visa transformar a conservação das florestas tropicais numa estratégia financeira global. O fundo pretende conservar mais de mil milhões de hectares de florestas, com um investimento estimado em 125 mil milhões de dólares (cerca de 108 mil milhões de euros) em mercados financeiros. Os rendimentos gerados serão distribuídos entre os países que contribuírem para a preservação das florestas.

A expectativa é captar 25 mil milhões de dólares (21,6 mil milhões de euros) de fundos públicos e até 100 mil milhões de dólares (86,4 mil milhões de euros) de capital privado. Durante um almoço com representantes de várias nações, Montenegro anunciou que Portugal se tornaria um dos países fundadores deste movimento, destacando a importância da sua contribuição financeira.

O mecanismo do TFFF conta com o apoio de países das bacias do Amazonas e do Congo, com a Colômbia e a Indonésia também a prometerem contribuições. Além de Portugal, outros potenciais investidores incluem a Alemanha, Noruega, Emirados Árabes Unidos e Reino Unido. Embora não faça parte das negociações formais da cimeira climática da ONU, o TFFF tornou-se uma das principais bandeiras do Brasil.

A iniciativa brasileira visa promover uma participação mais ativa na ação climática, através de um mecanismo de investimento que beneficia todos os envolvidos. O fundo prevê pagamentos por cada hectare de vegetação preservada e penalizações por desflorestação. Além disso, garantirá recursos adicionais para proteger a biodiversidade e os territórios tradicionais.

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Os recursos do fundo serão reinvestidos em títulos soberanos ou obrigações de grandes empresas, com a expectativa de gerar um retorno anual de quatro mil milhões de dólares (3,46 mil milhões de euros). Este retorno será distribuído entre mais de 70 países tropicais em troca da conservação das suas florestas.

Leia também: A importância da preservação das florestas tropicais na luta contra as alterações climáticas.

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Fonte: Sapo

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