O presidente do Chega, André Ventura, apelou ao Governo para que considere fazer cedências em vários pontos da nova legislação laboral, nomeadamente no que diz respeito ao trabalho por turnos. Durante uma conferência de imprensa realizada na sede do partido em Lisboa, Ventura expressou a sua disponibilidade para dialogar e encontrar um consenso sobre esta questão.
“Esta é uma questão que o Governo pode resolver com o Chega. Estamos dispostos a sentar-nos, se for preciso amanhã, e a resolver isto”, afirmou Ventura, sublinhando a importância da legislação laboral para o futuro do mercado de trabalho em Portugal. Para o líder do Chega, o Governo ainda tem tempo para realizar alterações sensíveis e razoáveis ao anteprojeto que foi apresentado em julho, destacando que “não se pode queixar da falta de apoio”.
Nesta mesma conferência, Ventura aproveitou para criticar a greve geral marcada para 11 de dezembro pelas centrais sindicais, que se opõem ao pacote laboral do Governo. Ele descreveu essa greve como “um erro que apenas a extrema-esquerda e os partidos a ela ligados conseguem ver como benéfico”. Para Ventura, o país não precisa de greves gerais ou paralisações, mas sim de um ambiente de trabalho respeitoso e produtivo.
A discussão sobre a legislação laboral é crucial, especialmente num momento em que o mercado de trabalho enfrenta desafios significativos. A capacidade do Governo de dialogar com partidos como o Chega pode ser determinante para a aprovação de uma legislação que atenda às necessidades dos trabalhadores e das empresas.
Leia também: O impacto das greves na economia portuguesa.
legislação laboral legislação laboral Nota: análise relacionada com legislação laboral.
Leia também: Cimeira UE-CELAC: Montenegro espera reduzir tensões com EUA
Fonte: Sapo





