Bolsa de Lisboa em alta com acordo para fim do shutdown nos EUA

A Bolsa de Lisboa continua a sua trajetória positiva nesta segunda-feira, registando um aumento de 1,43%, situando-se nos 8.304,44 pontos. Este desempenho é impulsionado por um clima otimista nos mercados, após a notícia de um possível acordo nos Estados Unidos que poderá pôr fim ao prolongado shutdown governamental.

O Banco Comercial Português (BCP) destaca-se como o maior vencedor do dia, com uma valorização de 2,49%, atingindo os 0,7892 euros. A EDP Renováveis também apresenta um desempenho positivo, subindo 2,39% e fixando-se nos 12,00 euros. A maioria das empresas cotadas está em alta, com exceção da Ibersol, que se encontra a negociar perto da linha de água.

No panorama europeu, as principais bolsas também seguem em alta. O DAX alemão avança 1,95%, o IBEX 35 de Espanha cresce 1,63%, o CAC 40 francês sobe 1,47% e o FTSE 100 britânico regista um aumento de 1,01%. Este entusiasmo nas bolsas europeias está diretamente relacionado com os sinais de um acordo para terminar com o maior shutdown da história dos EUA, que poderá ser alcançado após o Senado ter chegado a um entendimento para prolongar o financiamento do Governo até janeiro.

O analista de mercados do Millenium, Ramiro Loureiro, explica que um grupo de pelo menos oito senadores democratas centristas concordou com os líderes republicanos do Senado e da Casa Branca para permitir o desbloqueio em troca de uma futura votação sobre a extensão dos subsídios do programa de Saúde Affordable Care. O fim do shutdown não só restabelece a normalização de serviços, como também pode levar à divulgação de dados macroeconómicos importantes, como os relativos à criação de emprego e à evolução da inflação nos EUA, que têm sido adiados.

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Loureiro destaca ainda que o setor tecnológico é um dos mais entusiasmados com esta situação, uma vez que a resolução do impasse pode dissipar as preocupações sobre as elevadas avaliações das ações de tecnologia, que têm sido sustentadas por um boom impulsionado pela inteligência artificial (IA). Este otimismo surge num momento em que a visibilidade macroeconómica é limitada, mas a expectativa de dados mais concretos poderá trazer um novo fôlego aos mercados.

Leia também: O impacto do shutdown nos mercados financeiros.

Bolsa de Lisboa Bolsa de Lisboa Bolsa de Lisboa Bolsa de Lisboa Nota: análise relacionada com Bolsa de Lisboa.

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Fonte: Sapo

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