A Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) anunciou, esta segunda-feira, a rescisão imediata do contrato de concessão da Volta a Portugal à empresa Podium Events. Esta decisão antecipa em um ano o fim da relação contratual, justificada pelo incumprimento das obrigações por parte da empresa.
No comunicado divulgado, a FPC explica que a concessão, que foi celebrada em 2017, foi terminada devido ao “incumprimento reiterado das obrigações contratuais e de pagamento” por parte da Podium Events. A situação agravou-se ao longo do último ano, mesmo após várias tentativas de resolução amigável promovidas pela federação.
Além da Volta a Portugal, esta decisão também se aplica à Volta ao Alentejo e à Volta a Portugal do Futuro, que estavam incluídas na concessão. A FPC, liderada pelo ex-ciclista Cândido Barbosa, sublinha que a sua prioridade é a defesa do interesse público e do ciclismo nacional, enfatizando que é “imprescindível” o cumprimento das obrigações contratuais.
A federação reconhece o trabalho realizado pela Podium Events, mas considera que a continuidade da parceria não era viável face às circunstâncias. “A FPC tomará muito em breve as decisões que se impõem sobre o novo modelo de organização da Volta a Portugal e das demais provas até aqui abrangidas pelo contrato de concessão”, acrescenta o comunicado.
A rescisão do contrato levanta questões sobre o futuro da Volta a Portugal e como a FPC irá gerir a organização das provas de ciclismo em território nacional. A expectativa é que a federação apresente um novo modelo que assegure a continuidade e a qualidade das competições.
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Fonte: ECO




