Frulact é adquirida por italiana Nexture por 600 milhões de euros

A Frulact, uma das principais fabricantes de preparados à base de fruta, passou a estar sob a alçada da empresa italiana Nexture, controlada pela Investindustrial. Este negócio, avaliado em 600 milhões de euros, marca uma mudança significativa na propriedade da empresa portuguesa, que estava à venda pela gestora de private equity francesa Ardian.

A proposta da Investindustrial superou as ofertas do Grupo José de Mello e da gestora escandinava IK Partners, que também estavam na corrida pela aquisição da Frulact. Fundada em 1987 por Arménio Miranda, a Frulact cresceu para se tornar uma referência mundial na produção de ingredientes para a indústria alimentar, com operações na Europa, África e América do Norte. Sob a liderança de João Miranda, a empresa foi vendida à Ardian em 2020.

Com esta nova aquisição, a Frulact será integrada na Nexture, uma holding de empresas de ingredientes alimentares que foi recentemente criada pela Investindustrial. Esta holding resulta da fusão da Italcanditi e da CSM Ingredients, e com a inclusão da Frulact, a avaliação total da Nexture sobe para 2.000 milhões de euros.

A Frulact tem vindo a expandir a sua presença no mercado europeu, especialmente no Norte e Centro da Europa, através da aquisição da divisão de preparados de frutas da IFF e da integração de várias plataformas e fábricas de produção em países como Alemanha, Suíça e França. No ano passado, a empresa inaugurou uma nova fábrica em Logan, nos Estados Unidos, reforçando assim a sua capacidade produtiva. As receitas anuais da Frulact rondam os 270 milhões de euros, com um EBITDA projetado de 45 milhões de euros para este ano.

A Ardian, que assessorou este negócio através do banco de investimento norte-americano Evercore, tem uma forte presença em Portugal, sendo a concessionária de autoestradas Ascendi o seu maior investimento, gerindo 627 km em seis concessões. Recentemente, a Ardian também chegou a um acordo para adquirir a empresa de energias renováveis Akuo, que opera uma central solar em Santas, no Alentejo.

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Fonte: ECO

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