Israel rejeita Estado palestiniano e mantém controlo em Gaza

O ministro da Defesa de Israel, Israel Katz, declarou hoje que “não haverá um Estado palestiniano”, reafirmando a posição do governo israelita em relação à autodeterminação dos palestinianos. Esta afirmação surge num momento em que outros membros do governo se manifestaram contra o apoio dos Estados Unidos a um projeto de resolução da ONU que visa a criação de um Estado palestiniano.

Katz, através de um comunicado publicado na rede social X, sublinhou que as Forças de Defesa de Israel (FDI) continuarão a manter o controlo em Gaza. “As FDI permanecerão no Monte Hermon e na zona de segurança perto da Síria. Gaza será desmilitarizada até ao último túnel, e o Hamas será desarmado, seja por uma força internacional ou pelas próprias FDI”, afirmou.

Atualmente, Israel controla mais de metade de Gaza, uma situação que se tornou mais evidente após o recente cessar-fogo. Este controle inclui áreas como Rafah, no sul, e várias cidades no norte do enclave. Apesar do cessar-fogo, Israel tem continuado a realizar disparos em Gaza, alegando que alguns habitantes se deslocam de forma “suspeita” perto das suas forças.

A declaração de Katz ocorre após pressões de ministros de extrema-direita, como Itamar Ben Gvir e Bezalel Smotrich, que instaram o primeiro-ministro Netanyahu a rejeitar o apoio dos EUA ao projeto de resolução da ONU. Este projeto, que conta com o apoio de outros oito países, incluindo Catar e Arábia Saudita, propõe um caminho para a autodeterminação palestiniana.

No que diz respeito à Cisjordânia, a situação também é tensa. Na madrugada de hoje, um adolescente palestiniano de 17 anos foi morto durante uma incursão militar israelita no campo de refugiados de Askar, perto de Nablus. Segundo o exército israelita, o jovem teria lançado um “artefacto explosivo” contra as tropas, uma alegação frequentemente feita sem provas concretas.

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A operação militar em Nablus, que envolveu um grande contingente, resultou em confrontos no campo de Askar e em outras áreas da cidade. Com a morte do adolescente, o número de menores palestinianos mortos por fogo israelita em 2025 já se aproxima de 50, conforme dados do Ministério da Saúde e da organização não-governamental Defense for Children International Palestine.

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Fonte: Sapo

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