A cientista Maria do Carmo Fonseca foi escolhida como mandatária nacional da candidatura presidencial de António José Seguro, que ocorrerá a 18 de janeiro do próximo ano. Seguro defende que “a vida pública não pode ser só composta por políticos” e pretende que as mulheres tenham um papel mais ativo na política.
Maria do Carmo Fonseca, médica, investigadora e professora catedrática na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa, representa a visão de Seguro para um Portugal mais inclusivo e baseado no conhecimento. “A minha ideia de Portugal assenta no conhecimento, na ciência, na educação e na cultura”, sublinha o candidato em comunicado enviado à agência Lusa.
O objetivo de António José Seguro é “trazer os melhores para a vida pública”, considerando que Maria do Carmo Fonseca é uma das melhores representantes dessa visão. “Quero que as mulheres assumam mais protagonismo e liderança na vida do nosso país. A vida pública e a política de qualidade exigem diversidade nas lideranças”, afirma Seguro, expressando a sua honra pelo apoio da cientista.
Por sua vez, Maria do Carmo Fonseca justifica a sua aceitação do convite com a ambição de “um futuro construído com inteligência, coragem e independência”. A cientista deseja um Presidente que valorize a ciência, a educação e a cultura como pilares de transformação para Portugal. “Quero um Presidente com visão, que sirva o País e não os interesses instalados”, enfatiza.
Maria do Carmo Fonseca é uma figura de destaque na investigação científica, tendo sido premiada com o Prémio Pessoa em 2010. Além disso, foi presidente do Instituto de Medicina Molecular João Lobo Antunes, uma instituição reconhecida mundialmente que ajudou a fundar e consolidar.
Ao longo da sua carreira, a cientista destacou-se pela excelência na biologia molecular, especialmente no estudo do ‘splicing’ do RNA e nos mecanismos genéticos que regulam a expressão génica. Estas descobertas têm implicações significativas na compreensão e tratamento de doenças humanas, reforçando a importância da ciência na sociedade.
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Fonte: ECO





